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Política Segunda-feira, 11 de Abril de 2016, 09:53 - A | A

Segunda-feira, 11 de Abril de 2016, 09h:53 - A | A

Consignum

MP investiga pagamentos de propinas na gestão Barbosa

As investigações apontam ainda que a Consignum teria beneficiado ex-secretários de Estado, como Pedro Nadaf e César Zílio, inclusive na compra de imóveis.

Lucione Nazareth/VG Notícias

Alvo de investigação da Polícia Fazendária e por ter resultado na permanência do ex-governador do Estado, Silval Barbosa (PMDB), na cadeia, o Ministério Público Estadual (MPE) instaurou inquérito civil para investigar os supostos pagamentos de propina a agentes públicos para que fosse mantido o contrato da empresa Consignum com o governo do Estado.

No dia 11 de março o empresário Willian Paulo Mischur, proprietário da empresa Consignum Programas foi preso na Segunda Fase da Operação Sodoma, acusado de pagar propina para que o contrato do seu estabelecimento (firmado em 2008 com o governo do Estado) continuasse em vigor.

As investigações apontam ainda que a Consignum teria beneficiado ex-secretários de Estado, como Pedro Nadaf e César Zílio, inclusive na compra de imóveis.

Mischur foi solto após quatro dias, depois de prestar depoimento ao MP, tendo a sua prisão revogada pela Justiça. Ele teria passado informações que podem ajudar a desvendar os supostos esquemas de corrupção realizados no governo do Estado nas gestões de Blairo Maggi, hoje senador (PR) e Silval Barbosa (PMDB), que está preso no Centro de Custódia de Cuiabá.

No depoimento, o empresário contou que pagava propinas mensais de R$ 500 mil ao ex-secretário Cézar Zílio para manter o contrato da Consignum. Com a saída de Zílio, as propinas, passaram a ser pagas ao então secretário Pedro Elias, que supostamente repassaria os valores ao ex-governador. Conforme Mischur, o ex-assessor de Silval, Silvio Correia, também participava das negociações.

As revelações do empresário resultou na Operação Sodoma III que resultou na nova prisão de Silval Barbosa, do ex-secretário adjunto de Administração, coronel José Jesus Nunes Cordeiro, e do ex-secretário de Estado de Administração, Pedro Elias Domingos de Mello (que já foi solto).

Diante das denúncias e da repercussão do caso perante a mídia, o promotor de justiça, Mauro Zaque instaurou inquérito civil para investigar o pagamento de propina a agentes públicos a fim de que fosse mantido o contrato da Consignum com o Estado, no qual foi mencionado o ex-governador Silval Barbosa e outros agentes públicos a serem identificados que, em tese, apontam para a ocorrência de ato lesivo ao patrimônio público praticado por agentes públicos de Mato Grosso.

Segundo o procedimento, são necessários outros esclarecimentos para a conclusão da investigação, visto que os documentos presentes nos autos não são suficientes para a propositura de Ação Civil Pública.

“Instaurar inquérito civil com o fim específico de investigar a ocorrência de pagamento de propina a fim de que seja mantido contrato entre o Estado de Mato Grosso e a empresa Consignum ou terceiros de qualquer maneira experimentem vantagem indevida com tal contrato”, diz trecho extraído do inquérito.

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