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Política Quarta-feira, 18 de Junho de 2025, 11:32 - A | A

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EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS

Max Russi apoia apuração da PF sobre consignados: "Mais clareza ao servidor”

Procurador da república determinou que a PF abra inquérito

Isadora Sousa & Angelica Gomes /VGN

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Max Russi (PSB), afirmou em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (18.06), que a possível entrada da Polícia Federal (PF) para investigação das possíveis irregularidades nos empréstimos consignados dos servidores públicos do Estado de Mato Grosso, é positiva já que trará mais clareza sobre os acontecimentos.

O procurador da República, Erich Raphael Masson, determinou, neste mês, que a Polícia Federal abra inquérito policial para investigar os possíveis crimes pelas empresas que teriam fraudado contratos de empréstimos consignados dos servidores públicos estaduais.

Russi afirmou que a entrada da PF traz clareza às pessoas lesadas. “A entrada da Polícia Federal é muito boa, confesso que fiquei feliz por isso porque a gente acredita no poder da investigação. O Governo Federal pediu porque envolve recurso público, pode ter lavagem de dinheiro e outras coisas e como eles são uma polícia bastante atuante, acredito que terá mais clareza sobre o que aconteceu e deixou de acontecer nos consignados”, afirmou.

Segundo o presidente, a ALMT tem participado de forma ativa dos trâmites envolvendo as possíveis fraudes contratuais dos consignados. “Aprovamos um projeto de lei aqui que veio do governo e fizemos alterações importantes e significativas pensando nos nossos servidores”, explicou.

O pedido de instauração do inquérito judicial já está na Corregedoria da PF do Estado e aguarda a escolha de um delegado que será responsável pelas investigações. O escritório de advocacia do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig), e outros sindicatos dos servidores, encaminhou pedido de abertura de inquérito ao Ministério Público Federal e no documento apontou o crescimento econômico de 4.000% da empresa Capital Consig, uma das principais suspeitas de fraudar os consignados.

Quando foi credenciada pelo Governo do Estado ao MT Card, em setembro de 2022, a empresa possuía um capital de R$ 2.289 mi e em dezembro de 2024, esse valor era de R$ 95.319 mi.

Ontem (17), ocorreu uma audiência pública na Casa de Leis com deputados e o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT). Durante a audiência, Sérgio Ricardo, conselheiro do TCE, disse à imprensa que as irregularidades envolvem milhões.

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