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A vereadora de Cuiabá, Michelly Alencar (DEM), usou a redes sociais nesta terça-feira (16.11) para classificar como “estapafúrdia e absurda” o pedido protocolado pelo colega de parlamento, Sargento Vidal (PROS), no qual requer seu (Michelly) afastamento por quebra de decoro por postagens em rede social.
Na semana passada, Sargento Vidal protocolou na Câmara Municipal de Cuiabá pedido de instauração de Processo Disciplinar contra a Michelly alegando que ela pode ter infringido na quebra de decoro ao publicar postagens em rede social “jogando a população” contra os demais parlamentares sob alegação de que os edis “estão do lado da corrupção” ao não votarem pedido de cassação do prefeito afastado Emanuel Pinheiro (MDB).
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Sobre o pedido, Alencar escreveu que não aceita “intimidação e censura”, assim como classificou de "estapafúrdia e absurda” tal medida adotada por Vidal. Conforme ela, o colega de parlamento ignora “conceitos básicos da vereança como a imunidade parlamentar e o dever de fiscalização do Poder Executivo”, assim como demonstra “falta de compromisso público”.
“O vereador quer a minha cassação porque eu teria injuriado os outros vereadores e também teria inflamado a população contra os parlamentares numa tentativa de pressioná-los e constrangê-los para que votassem favoráveis a abertura de Comissão Processante contra Emanuel Pinheiro. O artigo 18 da Lei Orgânica do Município diz: Os Vereadores gozam de inviolabilidade por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município, ou seja, interpretar-se tal dispositivo de forma distorcida É CENSURA, e censura não se pode permitir”, escreveu a vereadora.
Além disso, ela afirmou que em nenhum momento mencionou o nome de Vidal ou de qualquer outro parlamentar nas postagens, não comentando crime de injúria assim como alegado pelo colega na representação.
“Ele afirma que foi injuriado por mim pelo fato de eu ter repostado nos stories do Instagram um comentário do articulista Onofre Ribeiro, de conhecimento público. Em primeiro lugar, em nenhum momento a matéria em questão menciona o nome do dito vereador, nem de qualquer outro. Assim como eu também não citei nomes de vereadores na repostagem. Se o intuito dessa representação era me intimidar, o tiro saiu pela culatra: isso só me dá certeza de que estou no caminho certo”, finalizou.
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