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Política Quarta-feira, 16 de Abril de 2025, 10:18 - A | A

Quarta-feira, 16 de Abril de 2025, 10h:18 - A | A

visando eleições 2026

Max critica nota de repúdio e diz que Câmara de Cuiabá age com viés eleitor

Max disse que tem vereador que já disputou algumas eleições e não teve oportunidade de ser eleito na Assembleia

Gislaine Morais & Arielly Barth/VGN

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), afirmou, em entrevista concedida à imprensa na manhã desta quarta-feira (16.04), que a nota de repúdio aprovada pela Câmara Municipal de Cuiabá contra os deputados estaduais que votaram a favor da liberação de mercadinhos em presídios tem viés político-eleitoral.

Segundo Russi, há um movimento de pré-campanha por parte de vereadores cuiabanos que pretendem disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa em 2026, entre eles o autor do requerimento da nota, vereador Dilemário Alencar (União Brasil).

“Ele [Dilemário] é novamente candidato a deputado. Já disputou algumas eleições, não conseguiu se eleger e, agora, busca todos os argumentos possíveis para desmerecer quem está na Assembleia e se autopromover. Isso faz parte do jogo político”, declarou Max.

Apesar das críticas, o presidente da ALMT afirmou respeitar a decisão da Câmara, mas observou que a aprovação da nota de repúdio não foi unânime: “Há bons vereadores lá, mas também aqueles que preferem esse tipo de pauta. Já pensou se eu começasse a resgatar o termo ‘Casa dos Horrores’?”, ironizou, referindo-se ao rótulo dado à Câmara no passado, após uma série de escândalos.

“Não é esse o nosso caminho. Queremos uma Câmara forte, atuando em favor da população de Cuiabá”, completou.

Produtos básicos, não supérfluos

Russi também esclareceu o conteúdo do projeto aprovado pela Assembleia Legislativa, destacando que a proposta não autoriza a venda de itens supérfluos nos presídios, mas sim de produtos essenciais, como pasta de dente, sabonete e absorventes.

Quanto aos parlamentares que votaram a favor da derrubada do veto do governador Mauro Mendes (União) sobre o comércio nas unidades prisionais, o presidente da ALMT reiterou que a autorização se restringe a itens de necessidade básica, não abrangendo produtos supérfluos. “Temos crimes bárbaros em nosso sistema prisional e, sinceramente, há casos em que gostaríamos de ver penas mais duras. Mas também há presos injustiçados. Temos, inclusive, pessoas envolvidas nos atos de 8 de janeiro, cuja anistia é defendida por muitos. Ou seja, o sistema abriga todos os perfis de detentos”, concluiu Max Russi.

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