O governador Mauro Mendes (União), candidato à reeleição, rebateu o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) e criticou o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), que promoveu paralisação para reclamar perdas salariais e reivindicar concurso público.
Segundo o governador, o ato em plena campanha eleitoral não representa a maioria. Como exemplo, Mendes lembrou quando a vice-presidente do Sintep/VG, Leiliane Cristina Borges, foi vaiada pelos próprios professores em evento da Educação realizado no Hotel Fazenda Mato Grosso.
“Eu tenho que respeitar e respeito todos os professores. Tem um Sindicato aí que tem uma postura muito errada, que está hoje prejudicando a categoria. Com gente radical, que destorce verdade, que faz agressões não vai ter sucesso na negociação”, disse Mendes.
O Governo é muito aberto ao diálogo, mas com respeito
Segundo Mauro, seu Governo recebe diversos elogios dos profissionais porque olha para toda a Educação. Ele reconhece que a principal reivindicação é melhorar o salário, porém, pedem coerência para que todos sejam valorizados.
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“Olhando para os professores, mas olhando para os alunos. Olhando para as escolas de latas que existiam e que não existe mais. Olhando para uma greve que eles fizeram em 2018 que faltava giz, material dentro da sala de aula. Isso não acontece mais e basta ir nas escolas saber que isso é uma verdade. Temos que ter uma coerência e fazer com que todos ganhem e a Educação está ganhando em Mato Grosso”, destacou.
Questionado sobre a declaração do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) que afirmou durante live nesta semana, que o governador está intimidando os servidores a participarem de evento político, bem como, está ameaçando os secretários estaduais de "exoneração" caso não agregar a participação nos eventos. Sobre a denúncia, Mauro chamou de 'conversa-fiada' e desafiou o prefeito a provar.
“Cara, manda ele (Emanuel) provar isso, não precisa fazer live não, pega isso e vai lá e denuncia. Eu não posso dar moral para conversa do prefeito. Cadê a prova? Apresente”, disse o governador.
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