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Política Segunda-feira, 05 de Setembro de 2016, 10:50 - A | A

Segunda-feira, 05 de Setembro de 2016, 10h:50 - A | A

Pagamento de propina

Juíza nega arquivar denúncia contra empresário de VG ligada ao Walace

Lucione Nazareth/VG Notícias

Reprodução

Antônio Roni

 

A juíza Selma Rosane Arruda da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, negou o arquivamento da denúncia contra o empresário Antônio Roni de Liz, dono da Gráfica de Liz, apontado pelo Ministério Público Estadual (MPE), por realizar suposto pagamento de propina de R$ 2 milhões ao ex-secretário César Zilio para ajudar na campanha eleitoral do ex-prefeito Walace Guimarães (PMDB) em Várzea Grande.

A defesa de Roni apontou inépcia da denúncia em razão da ausência de pedido de condenação ao empresário, e argumentou ainda que o MP narrou os fatos criminosos, mas não individualizou a conduta e nem quais crimes ele teria cometido.

“Inépcia da denúncia em razão da ausência de pedido de condenação: sustenta, sem síntese, a defesa que na inicial acusatória o Ministério Público narrou os fatos criminosos, fez a classificação jurídica da conduta, mesmo sem apontar o dispositivo do Código Penal e qualifica o réu, porém, não apresenta pedido de condenação, limitando-se a pedir a citação e o recebimento daquela”, diz trecho das alegações da defesa.

No entanto, no dia 31 de agosto, a magistrada não acatou as alegações justificando existir elementos suficientes que apontam participação de Roni, do ex-prefeito Walace e do empresário Evandro Gustavo Pontes e Silva (dono da Intergraf) no esquema de corrupção no governo do Estado, durante gestão de Silval Barbosa (PMDB), e que faz parte da ação penal da Segunda e Terceira fase da Operação Sodoma.

A juíza ainda designou audiência para o dia 13 de dezembro de 2016, a partir das 13h30. O MPE deve indicar testemunhas para depor no caso que ligaria Roni, Walace e Evandro no suposto pagamento de R$ 2 milhões a César Zilio. Ainda deverá ser feita a intimação das partes para indicar quais provas deverão ser aproveitadas.

Entenda - Segundo a denúncia do Ministério Público, Walace então deputado teria procurado o secretário de Administração, César Zilio e oferecido R$ 2 milhões para que fossem contratadas cinco gráficas para prestarem serviços ao Estado. No entanto, o serviço não teria sido prestado e mesmo assim duas empresas teriam recebido R$ 4 milhões.

Conforme a denúncia, o dinheiro pode ter sido usado como “caixa dois” de campanha de Walace nas eleições de 2012. As empresas Integraf do empresário Evandro Gustavo Pontes da Silva e Gráfica e Editora de Liz, de propriedade de Antônio Roni de Liz, teriam participado do esquema.

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