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Política Quinta-feira, 05 de Maio de 2016, 17:33 - A | A

Quinta-feira, 05 de Maio de 2016, 17h:33 - A | A

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Jaime lamenta não ter terminado Hospital Central

Ele disse que já fez muito pelo Estado e por Várzea Grande, mas, infelizmente as pessoas têm o hábito de esquecer as coisas boas

Rojane Marta & Edina Araújo/VG Notícias

O ex-senador Jaime Campos (DEM), em discurso proferido nesta quinta-feira (05.05), durante inauguração da reforma da Policlínica “Arminda Guimarães Sato”, no bairro Marajoara, em Várzea Grande, ao enaltecer suas conquistas ao longo de sua trajetória política, ora prefeito do município, ora governador, lamentou não ter terminado as obras do Hospital Central, iniciadas na década de 80 – quando governava Mato Grosso.

No discurso, ele disse que já fez muito pelo Estado e por Várzea Grande, mas, que infelizmente as pessoas têm o hábito de esquecer as coisas boas realizadas e assim como têm o hábito de sempre relembrar as coisas más.

“Modéstia parte, falando, na minha trajetória, como político muito conquistou para este Estado. Mas, as pessoas esquecem, o tempo tem o dom de esquecer as coisas boas que você faz. Em nossa trajetória, plantamos boas sementes, e muitas pessoas se esquecem, só sabem criticar o passado, os defeitos que, lógico, todos nós temos, qualidade e defeito todos têm. E se me permite, falo com orgulho, de andar nas 141 cidades deste Estado, de cabeça erguida” disse ao citar grandes conquistas tais: criação de mais de mil leitos hospitalares, começando pelo Hospital do Câncer de Cuiabá e Hemocentro.

Segundo ele, apenas o Hospital Central, que não conseguiu terminar, mas, que, conforme Jaime, quando deixou o governo, as obras estavam 83% conclusas, e por conta da não conclusão responde até hoje por ação de improbidade. “Apenas o que não consegui terminar foi o Hospital Central, larguei com 83% das obras conclusas e lamentavelmente essa obra não foi concluída, e eu respondo até um processo, tendo em vista que acham que tive responsabilidade, sendo que faltava pouca coisa” pontuou.

Entenda o processo destacado pelo democrata – De acordo com ação movida pelo Ministério Público Federal, em 2003, a obra do Hospital Central, que não foram conclusas, teve superfaturamento e desvio de R$ 14 milhões. Na ação, o MPF pede a devolução do dinheiro aos cofres públicos e a obrigação do governo do Estado de concluir as obras do hospital.

De acordo com a ação, a construção do hospital foi dividida em três etapas. A primeira etapa foi concluída ainda na década de 1980 e a origem dos recursos para o custeio desta etapa são desconhecidos e a documentação referente a ela, de acordo com a ação, nunca foi encontrada. Para a execução da segunda e terceira etapas da obra – responsáveis por 71,42% e 20,63% do total da obra, respectivamente -, o Governo do Estado e a União, por intermédio do extinto Inamps, celebraram um convênio para o repasse de verbas federais. A totalidade das verbas foram liberadas, mas, de acordo com a ação do MPF, somente a primeira etapa da obra foi cumprida de acordo com o planejado. Na segunda e terceira etapas, apenas parte dos serviços foram executados.

 

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