O Governo Federal abriu mais R$ 2,8 bilhões em crédito suplementar para reforçar o orçamento de diferentes ministérios, órgãos e fundos. A nova autorização foi publicada pelo Ministério do Planejamento e Orçamento e garante recursos extras para aposentadorias, Forças Armadas, moradia popular, segurança pública, obras hídricas e ações de cultura.
A maior parte do dinheiro, R$ 2,38 bilhões, vai para pagar aposentadorias e pensões civis da União, administradas pelo Ministério da Gestão e Inovação. O valor cobre despesas de inativos e pensionistas em todo o país.
Na área militar, a Defesa Nacional receberá mais de R$ 12 bilhões somando repasses para Exército, Aeronáutica, Marinha e fundos específicos.
O Comando do Exército ficará com R$ 3,2 milhões para manter a prontidão das tropas.
O Comando da Aeronáutica terá R$ 733 mil, enquanto o Fundo Aeronáutico usará cerca de R$ 5,9 milhões para compra de material, combustíveis e lubrificantes de aviação.
Já o Fundo Naval receberá R$ 2,5 milhões para garantir o funcionamento da Marinha.
Moradia popular e obras hídricas
Outra fatia expressiva, de R$ 300 milhões, será destinada ao Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social, para apoiar a construção de moradias populares em todo o Brasil.
No Nordeste, o Projeto de Integração do Rio São Francisco e o Cinturão das Águas do Ceará receberão R$ 89,5 milhões. A Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) também terá R$ 48 milhões para implantar o Canal do Sertão Baiano e ampliar sistemas de esgotamento sanitário.
Segurança pública e cultura
A área da Justiça e Segurança Pública soma mais de R$ 40 milhões em reforços: a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Fundo Penitenciário Nacional e Fundo de Segurança Pública receberão recursos para modernização, inteligência penitenciária e policiamento de rodovias.
Na cultura, a Agência Nacional do Cinema (Ancine), a Biblioteca Nacional, a Fundação Casa de Rui Barbosa e o Fundo Nacional de Cultura terão repasses modestos, somando cerca de R$ 2 milhões, para apoio a contratos de gestão, projetos audiovisuais e manutenção administrativa.
Segundo o governo, o crédito foi aberto por meio da anulação de outras despesas já previstas no Orçamento, sem impacto extra nas contas públicas.
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