O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), afirmou nesta quarta-feira (02.06) que os atrasos nas obras do BRT e do Portão do Inferno têm gerado desgaste à imagem do governador Mauro Mendes (União Brasil) no encerramento de seu mandato. Para Max, a relação entre o Executivo e os deputados estaduais também tende a se enfraquecer nesse período.
“Tem um ditado que diz que, no final do mandato, o cafezinho chega frio. O governo Mauro Mendes tem entregado muitas obras, mas ainda há pendências. Com a expectativa de mudança de poder, é natural que os atores políticos também mudem. Ainda assim, acredito que Mendes concluirá o mandato com um bom desempenho”, declarou o presidente da ALMT.
A principal obra da atual gestão, o BRT, corre risco de não ser concluída a tempo. Já a intervenção no Portão do Inferno voltou à estaca zero após o abandono do projeto de reataludamento, que previa a derrubada dos paredões. A nova proposta é a construção de um túnel, ainda condicionada à liberação de licenças ambientais.
Mendes é cotado para disputar uma vaga no Senado Federal, tornando a conclusão das obras ainda mais estratégica. Max Russi reconheceu o impacto dos atrasos, mas demonstrou otimismo. “O BRT desgasta, as obras em Chapada também. Qualquer obra do Executivo que não avança causa desgaste a quem governa. Mas acredito que ele conseguirá executar ambas antes do fim do mandato”, avaliou.
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