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Política Domingo, 25 de Maio de 2025, 08:15 - A | A

Domingo, 25 de Maio de 2025, 08h:15 - A | A

Golpe bilionário

Fraude em consignados pode virar caso de polícia e ser um dos maiores golpes em MT, alerta deputado

Deputado denuncia fraude histórica envolvendo a Capital Consig e pede ação imediata da Polícia Civil para apurar o caso e punir responsáveis

Lucione Nazareth & Angelica Gomes/VGN

O deputado estadual Wilson Santos (PSD) denunciou na última sexta-feira (23.05) que a Capital Consig, instituição financeira suspeita de atuar sem autorização do Banco Central, causou um dos maiores golpes da história de Mato Grosso, com prejuízos bilionários a mais de 12 mil servidores públicos estaduais. A empresa, que pode ter ligação com uma facção criminosa, teria operado por meio de fraudes em empréstimos consignados.

“Estamos diante de um golpe histórico, um verdadeiro caos para os servidores públicos. É inacreditável que uma instituição com sede desconhecida, proprietários ocultos e sem reconhecimento oficial pelo Banco Central tenha lesado tanta gente. O prejuízo já ultrapassa R$ 1,5 bilhão”, afirmou Wilson Santos ao participar da vistoria realizada pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Sergio Ricardo, nas obras do Bus Rapid Transit (BRT) em Cuiabá.

O deputado reforçou que a Capital Consig não prestava contas conforme as normas do Conselho Monetário Nacional, e muitos servidores sequer receberam os cartões de crédito prometidos pela empresa. “É uma situação de terror, que precisa ser investigada a fundo.”

O parlamentar enfatizou que a Polícia Civil deve ser imediatamente acionada para investigar a fundo este caso, que envolve grandes prejuízos e possível participação de figuras importantes do governo e do sistema financeiro nacional.

“Não podemos aceitar que essa grave denúncia fique sem resposta. É urgente que a Polícia Civil investigue e que os responsáveis sejam punidos. Estamos apenas no início de uma das maiores investigações da história do Estado”, alertou.

O deputado também cobrou a atuação da Assembleia Legislativa, do Tribunal de Contas do Estado e do Ministério Público Estadual (MPE) para esclarecer o caso. A Assembleia deve votar, na próxima quarta (28), um decreto para suspender os pagamentos dos servidores à Capital Consig. Antes disso, na segunda-feira (26), o Tribunal de Contas realizará uma Mesa Técnica para debater o tema.

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