O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), evitou polemizar as críticas feitas pelo senador Jayme Campos (União) ao jantar que reuniu lideranças políticas e do agronegócio e que, na prática, consolidou seu nome como pré-candidato ao Governo do Estado em 2026. Pivetta afirmou nesta quinta-feira (10.07) que respeita Jayme e que o encontro não teve como pauta central sua pré-candidatura.
“Respeito o senador Jayme Campos. Foi uma coisa que aconteceu da tarde para a noite. Deu certo de encontrar aquelas pessoas que convidei, os deputados eram do meu partido”, resumiu o vice-governador.
Jayme, que também aspirava o apoio do governador Mauro Mendes (União) na disputa pela sucessão, não foi convidado para o jantar. O encontro contou com a presença de Mendes, do presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), do ex-senador Blairo Maggi, do empresário Eraí Maggi e do presidente nacional do Republicanos, deputado Marcos Pereira, entre outros nomes do alto escalão político e empresarial de Mato Grosso.
Nessa quinta-feira (10), em entrevista ao , Jayme ironizou o grupo político que apoia Pivetta, dizendo que “Mato Grosso não é uma sociedade anônima que reúne cinco sócios para escolher o gerente do Estado”.
No fim do dia, Pivetta falou com a imprensa e justificou que o presidente do Republicanos queria conversar sobre o agronegócio. “O presidente do Republicanos nacional queria reunir lideranças do agronegócio e políticos de Mato Grosso. No final da conversa rolou...não era o tema central”, falou o vice-governador.
Pivetta conta com apoio declarado do governador Mauro Mendes, que pode renunciar em março de 2026 caso decida disputar uma vaga ao Senado. Nesse cenário, Pivetta assumiria o executivo estadual e disputaria a eleição no cargo.
Jayme disse que o apoio de Mendes a Pivetta é pessoal. Isso porque Mauro é do União Brasil e Otaviano do Republicanos. O senador alertou que no momento certo o governador vai ter que tratar de política dentro do partido.
O senador Wellington Fagundes (PL), também pré-candidato ao governo, foi outro que criticou a antecipação do debate eleitoral e disse que Pivetta fez exatamente o que afirmava não querer: “preferia não antecipar, mas antecipou”.
O presidente estadual do PL, Ananias Filho, também se posicionou, afirmando que o partido tem "musculatura" e está pronto para a disputa.
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