O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) em entrevista coletiva nesta segunda-feira (18.01) reafirmou que não deverá decretar lockdown na Capital. Segundo Emanuel, neste momento, a Prefeitura estuda enviar uma proposta à Câmara de Cuiabá com medidas mais rigorosas específicas para Covid-19, no que diz respeito a eventos privados de casas noturnas, shows e boates.
“Então a única ação que eu deverei tomar será com relação a eventos privados porque os públicos já estão proibidos desde o ano passado. Vou encaminhar uma lei específica para Covid-19, no que diz respeito a eventos privados, eventos de casas noturnas, shows, boates, uma lei bem rigorosa que nós estamos estudando ainda, ela está praticamente pronta. A lei deverá ser analisada pelo Comitê”, afirmou Emanuel.
Em tom de crítica, Pinheiro ressaltou que a cidade não pode “travar” por novas restrições e cobra responsabilidade da população para que continue mantendo os cuidados preventivos para evitar contágio e elevação de mortes.
“Não vou decretar lockdown, não vou ficar baixando decreto para marmanjo deixar de ir aqui, ou ali, ele tem que saber muito bem a sua responsabilidade sobre a sua vida, sobre a vida de quem ele mais ama, e sobre as vidas daquelas vítimas inocentes desconhecidas que acabaram sendo infectadas pela irresponsabilidade dele. (...) É necessário o apoio e a colaboração de todos. Não adianta xingar prefeito não! Agora a responsabilidade é compartilhada” cobrou Emanuel.
Segundo o gestor, o comportamento de uma faixa da população tem que mudar. "Todo mundo já sabe o que é a Covid-19, todo mundo já sabe a sua gravidade, a sua propagação, a forma de enfrentá-la, a forma de se proteger e proteger a sua família, até uma criança neste planeta terra já sabe, Cuiabá não foge a regra".
Pinheiro ainda ressaltou que não é porque as vacinas estão chegando e a imunização irá começar que as pessoas pensem que “liberou geral”. Ele explicou que mesmo após a segunda dose a imunização começa só depois da segunda dose, ou seja, mesmo após a primeira dose os cuidados com a higienização, o distanciamento social deve continuar.
“Não é porque estamos vacinando, porque estamos imunizando que acabou a Covid-19, que eu posso voltar com o liberou geral, não existe normalidade no momento, existe ainda um novo normal. Segundo os especialistas, as vacinas ainda levam certo tempo para fazer o efeito necessário. A Anvisa ainda deixou muito claro, a primeira dose é agora, a segunda dose é de 14 a 20 dias e a partir daí se eu não me engano é de 30 a 60 dias para atingir a imunização, então é necessário que o comportamento das pessoas colaborem”, encerrou o gestor.
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