O vereador de Várzea Grande Fábio Saad (PTC) disse em tribuna na sessão desta quarta-feira (25.09) que alguns profissionais da Educação no município ganham menos que um salário e que precisam de complementação para atingir o teto do salário mínimo.
“Hoje o sistema educacional é o que mais se encontra em decadência. Não estou aqui desmerecendo ninguém, mas quanto ganha uma faxineira? Ninguém hoje ganha menos que um salário, e tem profissional da educação, hoje, no município que tem que ter complementação salarial porque não atinge o salário mínimo”, disse Saad.
De acordo com Fábio, os profissionais da educação não receberam nem sequer o repasse da inflação em seus subsídios. O piso em nível nacional da área é de R$ 1.500 mil, enquanto em Várzea Grande, este valor está em R$ 1.018,00. “Este é o salário de um profissional que irá cuidar dos nossos filhos. Eles ganham isto como nível superior, para trabalhar de sol a sol, e ensinando uma média de 25 a 35 crianças”.
O vereador enfatizou que o poder Executivo deve utilizar o bom senso com a classe e fazer algo mais pelos educadores. Ainda segundo Saad, 60% dos subsídios da categoria são pagos com verba federal advindas do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) e por este motivo seria coerente que o prefeito Walace Guimarães fizesse uma complementação com verba do município.
“Eu gostaria que o prefeito usasse o bom senso porque já está na hora desta categoria ser valorizada. Uma categoria que levantou a bandeira do então candidato Walace Guimarães, buscando mudanças e melhorias para a educação de várzea grande”, finalizou o parlamentar.
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