Agência Câmara

Segundo Galli, a Rede Globo denigre a imagem dos policiais do Brasil, da justiça ou de qualquer valor moral que a sociedade brasileira ainda tenha
O deputado federal por Mato Grosso, Victório Galli (PSC), em sessão dessa quarta (06.09), criticou os conteúdos exibidos na novela das nove, da Rede Globo, “A Força do Querer”.
Segundo ele, a Rede Globo denigre a imagem dos policiais do Brasil, da justiça ou de qualquer valor moral que a sociedade brasileira ainda tenha como pilar de sustentação ética e moral.
“Venho à tribuna denunciar novamente, com base no artigo 221, inciso 4º da Constituição Federal que trata dos princípios estabelecidos para a produção televisa no Brasil, entre eles o respeito aos valores éticos e da família, que a Emissora Rede Globo insiste em contrariar nossa Constituição e toda a nação brasileira” disse.
Galli cita que a Globo presta um desserviço para a nação ao exibir a novela “A Força do Querer”, a qual, segundo ele, faz apologia ao narcotráfico.
“A novela global, mais uma vez, supervaloriza a bandidagem e o narcotráfico. Já mostraram policiais sendo racistas e destratando pessoas, como se os policiais fossem os vilões da história. Os inescrupulosos autores globais usam exceções como regra, atacam os padrões da sociedade e a família. Nas mais variadas cenas da novela que abordam a movimentação do tráfico de drogas no Rio, os vilões são policiais e o herói é a bandidagem. Em outras palavras, o papel da novela é defender um convite ao filho (a) adolescente, ao esposo desempregado para subir o morro e resolver o problema praticando crimes” diz.
Outro tema da novela criticado por Galli, é sobre os transgêneros, dramatizado na personagem “Ivana”, interpretada pela atriz Carol Duarte. O deputado por Mato Grosso fala que é uma insanidade, o fato da autora da novela, Gloria Perez, transformar uma mulher em um “trans homem gay”.
“Na mesma novela transformaram uma mulher em um trans homem gay, vejamos a insanidade. Trata-se de uma relação natural entre uma mulher e um homem, porém a mulher, mesmo se relacionando com homem, decide ser homem. Vejamos a que ponto chegaram” critica.
De acordo com Galli, ele já recebeu críticas e ataques de jornalistas. “Me atacam dizendo que eu não deveria se meter nesse tipo de tema, que a solução é só mudar de canal. Mas minha resposta é simples, não irei me calar diante de absurdos e injustiças. Não assisto novelas, mas muitas pessoas estão sendo influenciadas, muitos jovens são influenciados sem que percebam”.
Ele citou também dois estudos realizados por Alberto Chong, no final da década de 2000, que apontaram que há acentuada influência das novelas no seio familiar, no Brasil.
“Segundo os resultados desses estudos financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), as tramas exibidas na TV aberta, nos últimos 40 anos, vêm moldando as famílias em pelo menos dois aspectos: menos filhos e mais divórcios. As pesquisas foram coordenadas pelo economista Alberto Chong e analisaram o conteúdo de 115 novelas transmitidas pela TV Globo entre 1965 e 1999 nos horários das 19 horas e das 20 horas”.
“Os estudos foram comemorados pelo Grupo Rede Globo. Se eles comemoram, é motivo de preocupação de toda família cristã brasileira” completa o parlamentar.
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