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Política Sábado, 16 de Abril de 2016, 17:18 - A | A

Sábado, 16 de Abril de 2016, 17h:18 - A | A

Congresso

Contra impeachment, Jean Wyllys chama Cunha de “gângster” e Temer de “traidor decorativo”

O deputado criticou o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), o qual ele chamou de “traidor” e “decorativo”.

Rojane Marta/VG Notícias

O processo de pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) segue em discussão no Congresso Federal, com os ânimos alterados entre os parlamentares que são contra e os que são favoráveis ao impedimento.

O deputado federal pelo Rio de Janeiro (RJ), Jean Wyllys (PSOL), contrário ao impeachment, declarou neste sábado (16.04), em sessão deliberativa extraordinária da Câmara, ser constrangedor participar de um processo de impeachment conduzido por alguém condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Wyllys se referiu ao presidente da Casa, deputado federal Eduardo Cunha.

“Em primeiro lugar, eu quero falar do meu constrangimento de participar de um processo de impeachment desencadeado e conduzido por um réu no STF pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, réu que tem se comportado como um gângster, não só usando os seus comparsas para nos constranger aqui, como também impondo censura a nós, os adversários, nos veículos de comunicação da Casa” disse.

Ao afirmar que Dilma não cometeu crime de responsabilidade, o deputado criticou o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), o qual ele chamou de “traidor” e “decorativo”. “Se pedaladas fiscais fossem crime de responsabilidade, o conspirador e traidor vice-presidente decorativo da República Michel Temer, que assinou manobras fiscais, deveria estar impedido. Ele fez isso no exercício da Presidência” declarou.

O parlamentar ainda acusou a “grande mídia” de ter interesse em derrubar Dilma, e por isso, segundo ele, não trata do pedido de impeachment como “aberração”. “Um processo de impeachment sem crime de responsabilidade e conduzido por um gângster deveria ser um escândalo, e me constrange ter que participar dele. Esse processo de impeachment só não é tratado como um escândalo, como uma aberração política pela chamada grande mídia porque a grande mídia tem interesse na derrubada do Governo Dilma e na erradicação do PT da cena política. Por isso, para a grande mídia não importam os meios — apoiar um gângster e seus comandados — para atingir os seus fins, e olhem que os Governos petistas nunca deixaram de ejetar dinheiro público nessa grande mídia” alfinetou.

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