Por unanimidade, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT) aprovou na manhã desta terça-feira (09.12) a prestação de contas do governador eleito, Pedro Taques (PDT), e do seu vice, Carlos Fávaro (PP).
No entanto, as contas foram aprovadas com ressalvas do Ministério Público Eleitoral (MPE), referente algumas questões financeiras constantes na prestação de contas.
Taques, de acordo com dados da Justiça Eleitoral, foi o candidato ao governo do Estado que mais gastou e arrecadou nas eleições deste ano. O pedetista declarou ter gasto mais de R$ 29,5 milhões e arrecadado R$ 27 milhões.
O governador eleito gastou mais de R$ 6,5 milhões, somente com aluguel de carro. Somente para empresa Claudiney Assunção Albuquerque foi pago R$ 98 mil pela locação de veículos para o governador eleito. Taques também gastou mais de R$ 162,3 mil para a produção de programas de rádio e televisão, sendo R$ 48 mil com material de publicidade, aproximadamente R$ 35 mil com produção de jingles, vinhetas e slogans, entre outros gastos de campanha.
Já na parte de arrecadação, o pedetista recebeu a grande parte dos R$ 27 milhões de empresas e pessoas ligadas ao agronegócio, entre eles consta a família Maggi, que somadas todas as doações ultrapassa os R$ 2,2 milhões – tendo o principal Elizeu Zulmar Maggi Scheffer doou mais R$ 1,4 milhão e Eraí Maggi (PP), que doou mais de R$ 1 milhão.
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