Os vereadores Gildenor Anselmo de Meneses – o Gordo do Goiano, João Tertuliano de Barros Filho, o “Joãozito”, e Madureira depuseram na tarde desta quinta-feira (27.07) como testumunhas de defesa do vereador Chico Curvo, acusado de compra de votos em troca de fornecimento de água, na campanha eleitoral de 2016.
Já o presidente do bairro Parque Del Rey será ouvido como testemunha de acusação arrolado pela Coligação Mudança com Segurança.
Em entrevista ao oticias, um dos advogados informou que a testemunha que gravou o vídeo em 13 de setembro, utilizado na ação, não compareceu à audiência. Contudo, caso o juiz ache necessária sua presença, pode mandar um oficial de Justiça busca-lo com uma intimação.
Entenda o caso: A Coligação alega que, em reunião, ocorrida em 13 de setembro de 2016, nas proximidades do Supermercado Pague Menos, em Várzea Grande, onde estiveram presentes Chico Curvo e Vizotto, estes teriam pedido votos e, ao mesmo tempo, prometido benesses aos moradores locais.
A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) foi proposta pela Coligação Mudança com Segurança, e acusa a gestora pela suposta prática de conduta vedada aos agentes públicos em campanha, abuso de poder político e econômico, além da infringência do artigo 41-A da Lei 9.504/1997 – Lei das Eleições.
Também respondem pela ação: o ex-presidente do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande, Eduardo Vizzoto e o presidente da Câmara de Vereadores, Chico Curvo (PSD).
Atualizada ás 15h48: Em entrevista ao oticias, o advogado da coligação Mudança com Segurança, Rodrigo Cirineu, afirmou que os advogados aguardam que o pedido seja acolhido. “Foram ouvidas as testemunhas, agora temos o prazo comum de dois dias para apresentar as alegações finais, em seguida o processo vai para o Ministério Público e depois o juiz vai sentenciar. A gente aguarda que o pedido seja acolhido, porque entendemos que não é razoável fazer uma campanha com secretário prometendo distribuição de caminhão de pipa em troca de reuniões, sendo que o DAE tem sistema para isso, tem 0800”.
Atualizada ás 16h30: Os vereadores Madureira e Joãozito foram dispensados e o depoimento deles não foi necessário.
De acordo com o advogado da prefeita, Israel Eugênio, ficou comprovado que não houve nenhum tipo de compra de voto. “A audiência foi só de oitivas de testemunhas, e nos entendemos que ficou comprovado que não houve nenhum tipo de compra de voto, nada que configure o ilícito, que a Lucimar é acusada, nos entendemos que a ação deve ser julgada improcedente, e vão ser essas as razões finais apresentadas para a defesa”, disse o advogado Israel Asser Eugênio, representante da prefeita Lucimar Campos.
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