O ex-policial militar Marcos Vinicius Pereira Ricardi, 26 anos, e Ronaldo da Rosa, 33 anos, vão a júri popular pela morte da enfermeira Zuilda Correia Rodrigues, em 27 de setembro de 2019, em Sinop (490 km de Cuiabá).
A decisão foi proferida pela juíza da 1° Vara Criminal de Sinop, Débora Roberta Pain, em 8 de maio, mas publicada nesta quinta-feira (15.05). De acordo com a juíza, os réus seguem presos até o júri, que não tem uma data definida até o momento.
Os advogados dos réus tem um prazo para recurso, para arrolar as testemunhas e então marcar o júri. Contudo, com a pandemia do novo coronavírus, não há previsão para que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT) defina uma data.
Em 12 de março, o ex-militar assumiu a culpa pela morte da enfermeira e inocentou o marido dela durante audiência de instrução. Segundo Marcos, ele cometeu o crime sozinho, não tinha intenção de matá-la, mas após levar um tapa de Zuilda, as coisas saíram do controle. Confira matéria relacionada.
De acordo com o advogado de defesa de Ronaldo da Rosa, Bruno Hintz, ficou comprovado na audiência que o marido de Zuilda não teve nenhum envolvimento no crime, contudo, a juíza entendeu por bem encaminhar o réu a júri popular. “Resta-nos comprovar de uma vez por todas aos jurados, que Ronaldo não tem nenhuma participação na ação criminosa, comprovar que Ronaldo não estava na cena do crime, nem próximo, o que será evidenciado por dados técnicos”, afirmou em entrevista ao oticias.
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