Em entrevista concedida à rádio CBN Cuiabá, o candidato a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, subseção de Várzea Grande (OAB/VG), pela Chapa 10 “Advocacia Unida, OAB + Forte”, Rodrigo Araújo, falou de suas propostas e desafios ao longo da caminhada.
Casado, pai de duas meninas, uma de 15 e outra de 7, Rodrigo Araújo disputa sua primeira eleição aos 39 anos. Ele se formou em direito em 2004, pelo Centro Universitário de Várzea Grande, e desde então exerce ativamente a profissão. Sempre esteve presente nos processos eleitorais da Ordem dos Advogados e com três anos de advocacia começou a integrar as Comissões da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso. É conselheiro estadual há nove anos, sendo sua primeira participação na gestão do doutor Maurício Aude.
Rodrigo conta que aceitou o desafio de se candidatar à Presidência da OAB/VG, não só pela paixão que tem pela advocacia, mas, sobretudo pelo respeito que tem pela instituição. “Sabemos que quando um advogado sofre a violação das prerrogativas, a OAB nos resguarda, então, em decorrência disso eu decidi participar do pleito eleitoral para colaborar efetivamente com a advocacia várzea-grandense” destaca.
Para Rodrigo Araújo, o principal desafio não só para a advocacia várzea-grandense, mas a mato-grossense, é o período de pós-pandemia. “Durante dois anos nós tivemos inúmeros problemas, sobretudo, na questão da violação das prerrogativas, em virtude desse distanciamento social, houve um distanciamento dos advogados e da própria sociedade do Poder Judiciário, isso nós teremos que resgatar. Também observamos nessa caminhada que muitos jovens advogados se afastaram do mercado de trabalho, hoje nós temos colegas trabalhando como Uber, vendendo bolo, enfim, buscando alternativas de sobrevivência, eu entendo que não há demérito nisso, só que eu também entendo que a OAB tem esse papel de resgatar esse colega que muitas vezes é humilde e começou na profissão com inúmeras dificuldades, e nós entendemos que esse colega tem que vir pra dentro da OAB, receber a capacitação, a reciclagem, para que ele possa retornar ao mercado de trabalho” defende.
Araújo enfatiza a necessidade de oxigenar a OAB Várzea Grande. “Eu entendo que chegou o momento de fazermos com que a OAB participe mais efetivamente da vida do advogado, não só do advogado de Várzea Grande, mas do advogado de Poconé, do advogado de Nossa Senhora do Livramento e do advogado de Jangada”.
O candidato a presidente da OAB/VG também ressalta que a sua chapa tem uma advogada poconeana, a doutora Vera Lúcia Souza, que é a candidata ao cargo de secretária adjunta. “Escolhemos doutora Vera Lúcia porque é uma advogada combativa na cidade de Poconé, e eu tenho certeza que ela irá diminuir essa distância que existe entre Várzea Grande e Poconé”.
Ele defende ainda a participação efetiva do advogado para que os anseios da advocacia sejam atendidos. “A OAB só será mais forte se a advocacia for unida, por isso que eu tenho conclamado os colegas para que participem das Comissões, que são abertas para qualquer colega que queira contribuir, só assim, contribuindo, levando as dificuldades enfrentadas no dia-a-dia, é que a OAB vai poder fazer alguma coisa efetiva para a advocacia”.
A chapa “Advocacia Unida, OAB Mais Forte”, tem como membros, os advogados, Rodrigo Araújo (presidente), Lidianne Santi (vice-presidente), Eduardo Rodrigues (secretário-geral), Vera Lúcia (secretária adjunta), Mônica Moterani (tesoureira) e Gilson Soares (delegado da Caixa de Assistência).
Rodrigo explica que os membros da sua chapa, assim como ele, são advogados “de balcão”, que dependem exclusivamente da advocacia e sabem a importância da Ordem.
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