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VGNJUR Terça-feira, 30 de Setembro de 2025, 10:54 - A | A

Terça-feira, 30 de Setembro de 2025, 10h:54 - A | A

usaram fardamento militar

Quadrilha que assaltou bancos em Cuiabá terá bens confiscados

Líderes da Operação Lepus têm penas mantidas e bens perdidos

Lucione Nazareth/VGNJur

O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá,  Jean Garcia de Freitas Bezerra, manteve nessa segunda-feira (29.09), as condenações dos líderes da quadrilha da Operação Lepus, responsável por pelo menos três assaltos a bancos em Cuiabá durante 2016, que causaram prejuízo superior a R$ 2 milhões. A decisão também determinou o confisco de bens apreendidos, que serão doados a instituições sociais ou destruídos, devido à impossibilidade de leilão.

A ação penal foi movida pelo Ministério Público contra Everton Pereira Oliveira, Jorge Marcelo Souza Nazario, Uesdra de Souza, Antonio Fernandes dos Santos, Josimar Gomes Amado e Jairo Garcia Boa Sorte. Apesar de recursos apresentados pela defesa, o Tribunal manteve as condenações de primeira instância, e foram expedidas as guias de execução definitivas.

Pedidos relacionados à progressão de regime e detração penal foram direcionados ao Juízo da Execução Penal, por se tratarem de matérias exclusivas da fase de execução da pena.

Quanto aos objetos apreendidos, a Justiça constatou que se tratam de produtos do crime, sem qualquer lastro de legalidade, e determinou seu perdimento. Por se tratar de bens sem valor econômico viável para leilão, a Justiça determinou sua doação a entidades sociais ou destruição, caso se apresentem inutilizáveis.

Histórico da Operação Lepus

A Operação Lepus foi deflagrada pelo Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO) em 2017, após investigações apontarem assaltos a agências bancárias em Cuiabá, incluindo o Banco do Brasil do Jardim Industriário, no dia 1º de abril de 2016.

Na ação, os criminosos usaram fardamento militar para entrar nas agências sem levantar suspeitas e mantiveram funcionários reféns por várias horas. Segundo a Polícia Civil, a quadrilha era liderada por Josimar Gomes Amado, o “Formiga”, e Everton Pereira Oliveira, o “Lebre”.

Em março de 2019, os líderes foram condenados à prisão e à indenização de R$ 490 mil ao Banco do Brasil, junto com os demais membros da quadrilha.

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