O Supremo Tribunal Federal (STF), em decisão proferida pelo ministro Alexandre de Moraes, manteve a prisão preventiva de Sabrina Mesquita Barbosa, acusada de integrar uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro no estado de Mato Grosso, que teria movimentado R$ 25 milhões oriundos da prática de crimes. A decisão foi publicada hoje (21.10) e negou o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa da acusada, que pedia a substituição da prisão por medidas alternativas, como a prisão domiciliar, com base no fato de que Sabrina é mãe de três filhos menores de idade.
Conforme os autos, Sabrina foi presa preventivamente durante a "Operação Falsus Speculator", que investigava a atuação de uma organização criminosa na região de Cáceres e outras cidades do interior de Mato Grosso. O grupo é acusado de movimentar grandes quantias de dinheiro provenientes de atividades ilícitas, com Sabrina sendo apontada como facilitadora de transações financeiras e intermediadora de comunicação dentro da organização.
A defesa alegou que a prisão preventiva da acusada não era necessária e que Sabrina poderia responder ao processo em liberdade, especialmente considerando suas responsabilidades como mãe. No entanto, o ministro Alexandre de Moraes destacou que, apesar de ser mãe de filhos menores, a gravidade dos crimes imputados e seu papel dentro da organização criminosa justificavam a manutenção da prisão.
Além disso, o ministro ressaltou que não havia provas de que os filhos dependiam exclusivamente dos cuidados da acusada, sendo mencionada nos autos a existência de terceiros responsáveis pelo cuidado das crianças.
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