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VGNJUR Sábado, 02 de Agosto de 2025, 09:59 - A | A

Sábado, 02 de Agosto de 2025, 09h:59 - A | A

SUSPEITA DE IRREGULARIDADES

Justiça barra contrato de R$ 191 mil da Câmara de Tabaporã com advogados

Prefeitura também é alvo de ação por contratos com o mesmo escritório que somam quase R$ 500 mil

Redação/VGN

A Justiça determinou nessa sexta-feira (01.08) a suspensão imediata do contrato firmado entre a Câmara Municipal de Tabaporã (a 643 km de Cuiabá) e a sociedade de advogados Moura, Gomes & Nascimento, no valor de R$ 191.904,00. A decisão atendeu ao pedido do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e proíbe qualquer pagamento à empresa contratada, sob pena de multa diária de R$ 2 mil, limitada a R$ 60 mil.

A liminar foi concedida no âmbito de uma Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa, proposta pela Promotoria de Justiça da comarca em 30 de julho. Foram acionados o presidente da Câmara Municipal, vereador Thanys Alessandro de Oliveira; a empresa contratada e seu representante legal, Daniel Luís Nascimento Moura.

O contrato previa pagamentos em 12 parcelas mensais e sucessivas, com vigência de 13 de março de 2025 a 13 de março de 2026. Segundo o MPMT, a contratação foi feita sem licitação, em desacordo com os princípios constitucionais da administração pública.

A promotora de Justiça Anízia Tojal Serra Dantas argumentou que a contratação, realizada por inexigibilidade de licitação, não atendeu aos requisitos legais e que os serviços poderiam ser prestados pelo procurador jurídico efetivo da Câmara. Ela apontou ainda que o contrato teria sido firmado para atender interesses pessoais do presidente da Casa, resultando em enriquecimento ilícito, danos ao erário e violação dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Na decisão, o juízo destacou que a contratação direta aparenta ser irregular, já que os serviços são rotineiros e poderiam ser executados por servidores efetivos. Também considerou que a manutenção do contrato poderia causar prejuízo aos cofres públicos e ferir princípios constitucionais como moralidade e impessoalidade.

Prefeitura também é alvo de ação

A Promotoria de Justiça de Tabaporã também acionou o prefeito Carlos Eduardo Borchardt, o mesmo escritório e seu representante legal pelo mesmo motivo.

No caso da Prefeitura, foram firmados dois contratos por meio de processos licitatórios distintos: o primeiro no valor de R$ 179.999,98 e o segundo de R$ 319.990,08. Ambos previam pagamento em 12 parcelas mensais, com vigência de 11 de fevereiro de 2025 a 11 de fevereiro de 2026. A ação está conclusa para decisão. (Com MTMP).

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