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VGNJUR Quinta-feira, 14 de Setembro de 2023, 16:30 - A | A

Quinta-feira, 14 de Setembro de 2023, 16h:30 - A | A

justiça nega

Acusada de atropelar vizinhos, enfermeira alega problemas mentais e pede para deixar prisão

Juíza manteve a prisão da enfermeira sob argumento de que ela "não teria um quadro psicológico que seria capaz de ensejar a sua incapacidade"

Gislaine Morais/VGN

A juíza da 4ª Vara Criminal de Cuiabá, Henriqueta Fernanda Chaves Alencar Ferreira Lima, negou o pedido da defesa e manteve a prisão da enfermeira licenciada da Prefeitura da Capital, A.D.B., 40 anos, acusada de agredir uma jovem de 18 anos, e atropelar seis pessoas da mesma família, (seus vizinhos), na madrugada da última terça-feira (12.09), no bairro Morada do Ouro.

A enfermeira foi presa na madrugada dessa terça-feira (12). Leia matéria relacionada - Mulher invade casa e tenta atropelar vizinhos em Cuiabá

Conforme a decisão, a magistrada negou a tese da defesa de que a enfermeira sofre com transtornos mentais. A juíza Henriqueta Fernanda destacou que de fato a servidora possui alguns problemas psiquiátricos, mas que a equipe psicossocial do Fórum de Cuiabá apontou que ela "não teria um quadro psicológico que seria capaz de ensejar a sua incapacidade".

“Ainda, a mesma equipe de psicólogos certificou que a custodiada sofre com surtos espontâneos, no entanto, nenhuma situação foi ponderada acerca da possibilidade de uma prisão domiciliar, o que se verifica através do laudo juntado nos autos”, diz trecho da decisão.

Já em relação ao pedido da defesa, onde a enfermeira alega que seu pai está passando por sérios problemas de saúde, a magistrada determinou que seja oficiado a Assistência Social do Fórum da Capital e do município para acompanhamento da situação pessoal do genitor da suspeita.

Ainda no processo, o teve acesso ao documento assinado por um responsável do CAPS, de encaminhamento médico psiquiátrico em favor da enfermeira licenciada. Conforme o documento, A.D., está em tratamento na unidade, porém alegam que ela não adere ao tratamento e recusa abordagem multiprofissional, tem postura não colaborativa, por isso mesmo ainda não tem diagnóstico estabelecido.

Confira documento na íntegra:

“Encaminho a senhora A.D.B, que está em tratamento psiquiátrico em nosso serviço, porém, paciente não adere ao tratamento e recusa abordagem multiprofissional, tem postura não colaborativa, por isso mesmo ainda não tem diagnóstico estabelecido. Faz uso de clonazepam 2 MG a noite, não aderiu a outras prescrições, hoje reescrevo Litio 600 MG/dia e Arpejo 20 MG/ML 5 gotas a noite.

Paciente não aceita o encaminhamento e ameaça me denunciar a ouvidoria SUS e que gravou toda a consulta, devido ao prejuízo da relação médico/paciente e considerando essa relação fundamental ao sucesso do tratamento médico, principalmente na psiquiatria, solicito o acolhimento da paciente em questão em serviço de psiquiatria ambulatorial do SUS.

Seu quadro é crônico e necessita fazer uso da medicação de forma contínua e acompanhamento psicológico.

Nos colocamos à disposição para reacolher o paciente em caso de necessidade”.

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