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VGN AGRO Quarta-feira, 10 de Julho de 2024, 10:23 - A | A

Quarta-feira, 10 de Julho de 2024, 10h:23 - A | A

agropecuária

Mato Grosso registra recorde de exportação de proteína bovina apesar da queda mensal

Mato Grosso exportou 57,33 mil toneladas em equivalente carcaça (TEC) de proteína bovina

João Victor/VGN

O estado de Mato Grosso, um dos principais polos agropecuários do Brasil, alcançou um novo marco na exportação de proteína bovina, conforme revelado no último relatório do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA). Em junho de 2024, Mato Grosso exportou 57,33 mil toneladas em equivalente carcaça (TEC) de proteína bovina, apesar de uma queda de 16,07% em relação ao mês anterior.

A queda observada no comparativo mensal não ofusca o desempenho do setor no primeiro semestre de 2024. Entre janeiro e junho deste ano, Mato Grosso enviou 348,85 mil TEC ao mercado exterior, estabelecendo um recorde histórico para o período. Esse resultado supera os números registrados em anos anteriores e confirma a posição do estado como um líder global na exportação de carne bovina.

A China permanece como a principal compradora da carne bovina mato-grossense, absorvendo 41,82% do volume exportado no primeiro semestre de 2024. Contudo, essa participação representa uma redução de 11,88 pontos percentuais em comparação ao mesmo período de 2023. Em contrapartida, os Emirados Árabes Unidos emergiram como um mercado crescente, aumentando sua participação em 10,50 pontos percentuais, chegando a 14,36% das exportações no mesmo período.

Os analistas do IMEA projetam que o volume exportado no segundo semestre de 2024 deve permanecer elevado, seguindo a tendência sazonal de aumento das exportações na segunda metade do ano. A expectativa é que a demanda internacional continue aquecida, sustentando os preços e beneficiando os produtores locais.

Paralelamente ao bom desempenho nas exportações, o mercado interno de Mato Grosso também apresenta sinais positivos. O boi gordo foi cotado a R$ 202,92/@, um aumento de 0,19% em relação à semana anterior, enquanto o boi magro de 12 arrobas teve um incremento de 0,38%, sendo cotado a R$ 226,30/@. Esses números refletem a firmeza do mercado, apesar da alta oferta de animais nas indústrias locais.

A redução na participação de fêmeas no abate total para abaixo de 50% pela primeira vez em 2024 é um indicador significativo de mudanças no ciclo pecuário do estado. Em junho, 49,72% dos bovinos abatidos foram fêmeas, marcando o menor volume dos últimos seis meses. Essa tendência pode sinalizar uma transição no manejo do rebanho, com possíveis impactos futuros na oferta de carne bovina.

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