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O secretário de Cidades (Secid), deputado estadual licenciado Wilson Santos (PMDB), afirmou à imprensa que respeita as manifestações contrárias a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 10/2017, porém, afirmou que o movimento confunde o projeto.
“São movimentos legítimos que devem ser respeitados, mas na verdade confundem um pouco, e quem quiser ter clareza do que está sendo discutindo é só acessar o conteúdo da PEC. Se a PEC não for aprovada atrasos voltarão aos salários dos servidores e o próprio servidor é consciente. Está claro na PEC, que não haverá prejuízo, todas as reposições salariais anuais serão mantidas, aliás já tem lei garantindo isso, as promoções, as elevações de níveis estão garantidos na PEC”, afirmou o secretário durante evento em Tangará da Serra realizado na última sexta-feira (20.10).
Wilson explicou que se caso aprovada, o Estado terá um R$1bilhão para investimento exclusivo em saúde, educação, rodovias e urbanização.
“Então aos 100 mil servidores não há o que temer, o Estado vai a partir do ano que vem, ter no mínimo R$1bilhão exclusivamente para investimento, esse valor não poderá ser aplicado em pagamentos de dívidas, encargos sociais em salários, essa economia é exclusivamente para investimentos em saúde, educação, rodovias, urbanização só, só para investimentos. Então eu não me lembro nessas décadas todas, em nenhum ano, que o Estado teria investido R$1bilhão em recurso próprios”, pontuou.
O secretário afirmou que o governador Pedro Taques está confiante na aprovação do projeto. Segundo ele, Taques não convocou seu retorno a ALMT para articular com os deputados, pois o líder do governo deputado Dilmar Dal Bosco (DEM) tem conduzido a bancada governista com eficiência.
“O líder Dilmar tem conduzido a bancada com muita eficiência, e o governador está seguro que terá em torno de 18 e 20 votos, é um momento de muita responsabilidade, nós temos que ter essa consciência, esqueça partidos políticos nesse momento, esqueça situação e oposição, o governo precisa legalizar essa situação, por que não pode continuar tendo apenas 1% de capacidade de investimento”, concluiu Wilson.
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