Os votos dos candidatos a deputado federal de Mato Grosso que ficaram como suplentes e foram mais beneficiados com recursos públicos, por meio do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o famoso “fundão” tiveram o custo para o cidadão possível de ser calculado.
O 
fez um comparativo entre os votos obtidos e os recursos público recebido para descobrir quantos custou cada voto do candidato. Escolhemos 10 candidatos que estão entre os que mais receberam recursos públicos e verificamos que o custo ficou entre R$ 149,31 e R$ 330,83.
Os três que chamaram atenção pelo custo do voto foi da ex-senadora Serys Slhessarenko, que disputou vaga à Câmara Federal pelo PSB, o ex-vice-governador Chico Daltro (PV) e Marco Marrafon (Cidadania).
Serys recebeu R$ 1.032.200,00 do fundo partidário e obteve 3.120 votos, ou seja, o voto da ex-senadora custou 330,83 cada. Chico Daltro recebeu R$ 799,978,00 do Fundo Especial, mas obteve somente 3.342 votos, ou seja, custou 239,371 cada. Já o candidato a deputado federal Marco Marrafon (Cidadania) recebeu R$ 1.504.332,00 do fundão, mas obteve 9.999 votos, ou seja, cada voto custou R$ 150,44 ao bolso do cidadão.
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O vereador de Sinop, Dilmair Callegaro (PSDB) recebeu R$ 1.090.00,00 do fundo partidário, mas obteve 7.300 votos. Ao dividir o número de votos pela de recursos públicos, é possível perceber que cada voto de Callegaro custou R$ 149,31.
O vereador de Cuiabá, Eduardo Magalhães (Republicanos) recebeu R$ 2.200.000 e obteve 25.775 votos, ou seja, o custo de cada voto do parlamentar foi R$ 85,35.
O candidato do PSD, ex-deputado estadual Gilmar Fabris recebeu R$1 milhão do fundo partidário e obteve 30.419 votos, ou seja, cada voto custou R$ 32,87. A primeira-dama de Rondonópolis, Dona Neuma (PSB) recebeu 1.050.00,00 e obteve 44.931, ou seja, cada voto custou R$ 22,59.
Entre os deputados federais com mandato - que não retornam a partir de 2023- , Dr Leonardo recebeu R$ 1.750.000 e obteve 40.222 votos, ou seja, um custo de R$ 43,50 por voto. Já a deputada federal Profª Rosa Neide (PT) – mais votada, porém não eleita – recebeu R$ 2.310.000,00 do fundo partidário e obteve 124.671 votos, ou seja, cada voto de Rosa Neide custou R$ 18,52.
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