O governador Mauro Mendes (DEM) disse nesta segunda (10.05), que técnicos do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (BrC) – que conta com a participação de 12 Estados, entre eles Mato Grosso -, trabalham para reverter a decisão da Anvisa, que foi contra a importação da vacina Sputnik.
O Consórcio assinou um contrato de intenção de compra direta para aquisição de 28 milhões de doses da vacina, sendo que 1.201.500 doses ficariam em Mato Grosso. Contudo, em 26 de abril a Anvisa apontou uma série de dúvidas e inconformidades ao longo do desenvolvimento da vacina e negou a autorização para a importação e o uso emergencial do imunizante russo no Brasil.
À imprensa, Mendes destacou não entender os motivos da Anvisa, já que, segundo ele, hoje mais de 60 países usam o imunizante e que a Sputnik possui eficácia comprovada de 91,6%.
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De acordo com Mendes, os técnicos estudam uma resposta à Anvisa. Ele segue confiante que o Consórcio irá conseguir reverter à decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
“A Anvisa ainda está com as objeções dela lá. Existe um grupo técnico trabalhando para atender e devolver à Agência aquilo que nós achamos que é e, na minha opinião um absurdo, pois atualmente mais de 60 países estão usando essa vacina, não tem relato em nenhum deles de problema, mas a Anvisa viu um problema, não sei da onde ela tirou, mas também não sou técnico, não conheço com profundidade, estou deixando para os técnicos que representam o Consórcio de 12 Estados, criado para comprar essa vacina, possam fazer interlocução e se Deus quiser vamos conseguir a liberação deste imunizante” concluiu.
Vale lembrar, que conforme contrato do Governo de Mato Grosso, o Estado pretende adquirir um total de 1.201.500 doses, sendo necessária a aplicação de duas doses por pessoa para a imunização completa, e cada dose custará U$S 9.95 dólares, resultando em um total de U$S 11,95 milhões – cerca de R$ 67,3 milhões de reais.
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