O governador Pedro Taques (PSDB), após o lançamento das obras de duplicação da avenida Filinto em Muller , em Várzea Grande, nesta sexta-feira (02.12), falou sobre a delação do empresário Giovani Guizardi, que confessou os crimes e disse que parte do dinheiro da propina recebida foi para compensar investidores da campanha de Taques, ao governo de Mato Grosso, em 2014.
Taques disse que todo político está sujeito a investigação e ninguém, nem ele, está acima da lei, contudo, considera a situação triste e decepcionante. Pedro Taques defende que seja respeitado o devido processo legal e diz que não irá fazer prejulgamento antes que tenha condenação.
“Todo político está absolutamente sujeito a isso, ninguém está acima da lei e precisa ser investigado. Nem eu estou, e já disse isso na cara da presidente da República. Isso tem que ser investigado, cumprindo o devido processo legal e a ampla defesa. Eu não vou prejulgar quem quer que seja, antes de qualquer condenação. Isso faz parte do devido processo legal. O processo é um instrumento de dignidade, que serve para condenar ou absolver. O fato é triste e precisa ser investigado e não interessa a quem seja responsabilizado. Eu não posso fugir do que fui e sou a mesma pessoa. A gente tem que continuar, senão começa a entrar em contradição. Por isso, precisa ser investigado”, enfatiza o governador, à imprensa.
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