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Política Segunda-feira, 24 de Julho de 2017, 15:40 - A | A

Segunda-feira, 24 de Julho de 2017, 15h:40 - A | A

Sodoma

Silvio diz que seu papel na organização criminosa era cumprir ordens de Silval Barbosa

Lucione Nazareth/VG Notícias

VG Notícias

Silvio Correa

Silvio Correa

A juíza da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Rosane Santos Arruda, está ouvindo neste momento o ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa, Silvio Cezar Corrêa Araújo, referente à ação penal que ele responde por supostamente participar do esquema de corrupção no governo de Silval entre 2011 a 2014.

Corrêa presta depoimento na ação penal originária da primeira fase da Operação Sodoma, que investiga organização criminosa, supostamente chefiada por Silval, que realizava fraudes no governo na concessão de benefícios fiscais, pagamento de propina e lavagem do dinheiro arrecadado ilegalmente.

Segundo MPE, o esquema teria começado em 2011, quando o empresário João Batista Rosa, sócio-proprietário de três empresas (Tractor Parts, Casa da Engrenagem, PCP Máquinas e Engrenagens), obteve inclusão no Prodeic.

Acompanhe: Silvio começa informando que pediu R$ 25 mil ao ex-governador Silval e que só depois ficou sabendo que o dinheiro tinha vindo de uma factoring do empresário Filinto Muller.

Sobre a organização criminosa, Silvio confirma que foi integrante da organização e que seu papel era cumprir as ordens do ex-gestor. "Eu tinha o Silval como pai. Na organização eu recebia dinheiro dele de propina de empresários e realizava pagamentos para ele (Silval) com esse dinheiro" contou.

Ele relatou que Nadaf era a pessoa que arrecadava o dinheiro da propina para a organização e que Chico Lima elaborava pareceres jurídicos que beneficiasse o suposto grupo criminoso junto ao Estado.

Em depoimento à Justiça, o empresário contou que, para ter suas empresas incluídas no programa, foi convencido a abrir mão de um crédito de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de aproximadamente R$ 2,6 milhões a que tinha direito.

Correa diz que participou de reuniões com empresários para cobrança de propina e que realizava, com autorização de Silval, da organização do dinheiro ilícito para o grupo do ex-governador.

Sobre Marcel de Cursi, Silvio disse que o ex-secretário cumpria ordens de Silval e que quando o Estado tinha dinheiro em caixa, ele (Marcel) agilizava a liberação do dinheiro para atender a necessidade do grupo para que posteriormente voltasse a organização em forma de propina. Sobre Karla Cecília, o ex-chefe de gabinete diz não saber de sua participação no esquema.

Em depoimento, Correa aponta que recebeu dinheiro da propina que foi inserido em seu patrimônio, mas sem revelar valores exatos do montante recebido indevidamente.

Para realização da cirurgia, Silvio revela que pediu os R$ 25 mil emprestado para uma servidora pública, e que somente ela negar o empréstimo do valor ele (Silvio) o procurou Silval - que concedeu o valor.

Sobre a cobrança de propina ao empresário João Rosa, Correa nega ter conhecimento, assim como o decreto de lei que concedeu " segurança jurídica" aos incentivos fiscais fraudulentos concedidos a empresas durante a gestão de Silval.

Ele nega conhecer o empresário João Rosa, assim como o empresário Filinto Muller.

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