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Deputado estadual, Wilson Santos (PSDB)
O deputado estadual, Wilson Santos (PSDB), afirmou na manhã desta quinta-feira (24.10), durante sessão ordinária da Assembleia Legislativa, que documentos da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) apontam que o setor do combustível sonegou R$ 610 milhões em imposto em Mato Grosso e que a sonegação milionária pode voltar a se repetir neste ano.
A declaração do deputado ocorreu no momento em que ele comentava a "Operação Céu Dourad"o deflagrada pela Polícia Federal nessa quarta-feira (23.10) que apura esquema de extração e venda ilegal de ouro em Mato Grosso.
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Segundo ele, o esquema é um dos alvos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal, no qual tem como sub-relator o deputado Ondanir Bortolini – popular Nininho (PSD).
“Nós queremos saber qual é o caminho da sonegação do ouro, diamante, cassiterita, bauxita, qualquer minério em Mato Grosso. Nós criamos um subtema mineração que está sendo investigado”, disse o parlamentar.
Na tribuna, ele relatou que a antiga CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal, que foi presidida pelo ex-deputado José Carlos do Pátio (atual prefeito de Rondonópolis) apontou que em Mato Grosso existe uma sonegação anual na ordem de R$ 1,8 bilhão. Porém, nesta nova CPI as investigações demonstram que este rombo pode ser maior.
“Posso afirmar que a sonegação é muito maior que todos estes já apresentados. A Secretaria de Estado de Fazenda através de um documento oficial já afirmou que só no ano passado foram sonegados em torno de R$ 610 milhões, somente no setor de combustíveis. O Governo do Estado deixou de arrecadar R$ 610 milhões só no setor de combustíveis. Isso é um FEX é meio”, disparou o tucano que é presidente da nova CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal.
Ainda segundo ele, o Estado deve deixar de arrecadar novamente os R$ 610 milhões neste ano de 2019 do setor de combustível.
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