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Política Segunda-feira, 14 de Outubro de 2024, 11:26 - A | A

Segunda-feira, 14 de Outubro de 2024, 11h:26 - A | A

pressão no congresso

Senador não aceita inelegibilidade de Bolsonaro e vai pressionar Congresso para aprovar anistia

O senador disse que projeto também beneficia as pessoas envolvidas nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro

Gislaine Morais & Adriana Assunção/VGN

O senador Wellington Fagundes (PL) afirmou, em entrevista à imprensa na manhã desta segunda-feira (14.10), que não aceita a inelegibilidade do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. Ele destacou que o principal projeto do Partido Liberal (PL), no momento, é aprovar a proposta de lei que concede anistia ao ex-presidenciável e às pessoas envolvidas nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

Segundo o parlamentar, o projeto visa defender aquelas pessoas – pais, mães, jovens, idosos – que estavam lá se manifestando e não têm envolvimento em atos criminosos. O senador frisou que a defesa será para essas pessoas, e não para os indivíduos envolvidos em atos de vandalismo e violência, que agiram de forma criminosa.

“O PL hoje tem grande representatividade em todo o país e vamos pressionar fortemente pela aprovação do Projeto de Anistia. Estamos defendendo as pessoas simples que foram lá se manifestar. Um país que valoriza a liberdade precisa garantir o direito à manifestação", destacou o senador.

Ao defender o ex-presidente, Fagundes garantiu que Bolsonaro apenas realizou uma reunião com embaixadores e expressou sua opinião. “Portanto, não aceitamos Bolsonaro inelegível”, salientou.

Fagundes mencionou, sem citar nomes ou motivos, que o partido enfrenta dificuldades em Brasília e, segundo ele, eleger prefeitos, vices e vereadores nas próximas eleições fortalecerá o partido, proporcionando maior representação política tanto nas bases quanto no Congresso Nacional.

Questionado sobre se a dificuldade de relacionamento com o Governo Federal estaria relacionada à falta de recursos para Mato Grosso, Wellington disse que não entrou nessa seara, afirmando que o problema seria a política adotada pelo atual governo, a qual considera equivocada. Fagundes ainda mencionou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) suspendeu a tramitação da Reforma Tributária, o que, segundo ele, prejudicaria Mato Grosso.

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