21 de Junho de 2025
21 de Junho de 2025

Editorias

icon-weather
21 de Junho de 2025
lupa
fechar
logo

Política Segunda-feira, 16 de Abril de 2018, 13:37 - A | A

Segunda-feira, 16 de Abril de 2018, 13h:37 - A | A

SOBRE OPERAÇÃO SODOMA

Receita Federal requer compartilhamento de provas sobre desvios na gestão Silval; Juiz acolhe pedido

Lucione Nazareth/ VG Notícias

VG NOTÍCIAS

Silval Barbosa

ex-governador Silval Barbosa

O juiz da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Marcos Faleiros, autorizou o compartilhamento de provas relacionadas à ação penal da Sodoma II, com a Receita Federal e o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado de Mato Grosso (Gaeco/MT).

De acordo com os autos, a Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil em Brasília e Gaeco ingressaram com o compartilhamento das provas produzidas na ação penal da Sodoma II para investigar possíveis ilícitos cometidos pelos investimentos na questão de tributos federais e entre outros crimes.

Conforme o processo, a Receita Federal informou que as informações são necessárias para instruir os trabalhos realizados pela Equipe Regional de Fiscalização de Combate à Fraude da 1ª Região Fiscal. Já o Gaeco justificou que as provas servirão para instrução de processo de investigação junto à Promotoria de Investigação Criminal (PIC).

Em decisão proferida no último dia 11 deste mês, Marcos Faleiros acolheu o pedido de compartilhamento de provas, mas determinou que as informações contidas nas provas sejam mantidas em sigilo podendo ser acessadas somente por promotores do Gaeco e auditores-ficais da Receita Federal.

Operação Sodoma II - A segunda fase da operação Sodoma foi desencadeada em 11 de março de 2016, e apura a compra de um terreno na avenida Beira Rio por mais de R$ 13 milhões, que segundo o Ministério Público Estadual (MPE), teria sido proveniente de propinas recebidas pela suposta organização chefiada pelo ex-governador Silval Barbosa.

Conforme as investigações, o imóvel foi comprado por meio de negociação entre o ex-secretário de Administração, Cezar Zílio, o arquiteto José da Costa Marques e o empresário Willians Mischur.

Na ação cita que até o nome do pai de Cezar Zílio (já falecido) foi colado no contrato de compra do terreno para dar credibilidade ao mesmo. A área adquirida pertencia ao empresário André Maggi, filho do senador Blairo Maggi.

Siga a página do VGNotícias no Facebook e fique atualizado sobre as notícias em primeira mão (CLIQUE AQUI).

Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).   

RUA CARLOS CASTILHO, Nº 50 - SALA 01 - JD. IMPERADOR
CEP: 78125-760 - Várzea Grande / MT

(65) 3029-5760
(65) 99957-5760