Em meio às movimentações políticas que antecedem as eleições de 2026, aliados do governador Mauro Mendes (União Brasil) intensificam as articulações para reorganizar a base governista e evitar disputas internas nas chapas proporcionais. A meta é distribuir estrategicamente os nomes que disputarão vagas na Assembleia Legislativa (ALMT) e na Câmara Federal, garantindo competitividade e equilíbrio entre os partidos.
Dentro desse contexto, o deputado estadual e líder do governador na ALMT, Dilmar Dal Bosco (União) afirmou que ainda não decidiu se migrará para o PRD, novo partido em processo de consolidação em Mato Grosso. Apesar da indefinição, ele reconheceu que teve participação ativa na organização da sigla no Estado, ajudando na criação de 82 diretórios provisórios e na formação de uma base com quatro prefeitos e mais de 60 vereadores.
“Eu nunca fui autorizado a sair do União Brasil, mas ajudei o PRD a se organizar no Estado”, disse Dilmar em entrevista nesta semana na ALMT. “Agora, preciso sentar com o governador Mauro Mendes e com o presidente estadual do PRD, Mauro Carvalho, para definirmos juntos o que é melhor para o grupo político.”
Segundo o parlamentar, a decisão sobre eventual troca de partido deve ser tomada de forma coletiva, levando em conta o fortalecimento da base aliada. “Não tenho preferência por nenhuma sigla no momento. O mais importante é haver diálogo entre os partidos da base para que ninguém fique sobrecarregado e a gente não perca nomes importantes na disputa”, afirmou.
O parlamentar defende que o momento é de articulação e diálogo, com os deputados e líderes da base avaliando a melhor estratégia para compor as chapas. Ele também destacou a importância do prazo legal para formalização de federações partidárias, que se encerra em outubro deste ano, um ano antes das eleições.
“Estou pronto para ajudar o governo e o grupo aliado. O que precisamos agora é organizar bem esse processo, redistribuir as forças e trabalhar unidos para garantir uma base forte e competitiva em 2026”, concluiu.
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