Ao ser questionado nesta segunda-feira (09.12) sobre uma secretária-adjunta da Secretaria de Estado de Saúde (SES) que foi alvo da Operação Panaceia, o governador Mauro Mendes (União) afirmou que não consegue vigiar todos.
"Eu trato como sempre tratei, Governo de Mato Grosso tem mais de 70 mil funcionários, eu não consigo vigiar um por um o dia inteiro, se alguém coisa errada terá que responder por isso, eu espero que os órgãos de controle atuem adequadamente para investigar, não cometer nenhuma injustiça, mas investigar e se alguém fez alguma coisa errada que pague na forma da lei", declarou o governador.
Investigada pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU), em operação deflagrada na última sexta-feira (06.12), Caroline Campos Dobes Conturbia Neves pediu exoneração logo após a Operação Panaceia. A servidora também foi alvo da Operação Espelho, deflagrada pela Polícia Civil, e era citada em interceptações telefônicas como "mulher da SES". Caroline foi mantida no Governo mesmo após a operação.
Operação Panaceia
A operação visa apurar crimes de fraude em licitação e associação criminosa que resultaram no desvio de recursos públicos do Sistema Único de Saúde (SUS). O diretor do Hospital Regional de Cáceres, Onair Nogueira, foi preso na operação.
Os policiais cumprem 15 mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão temporária, além do afastamento de dois servidores públicos de suas funções. Também foi cumprida uma ordem judicial para o bloqueio de R$ 5,5 milhões.
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