O vereador Rafael Ranalli (PL) protocolou um Projeto de Lei na Câmara Municipal de Cuiabá que proíbe o atendimento médico-hospitalar a bonecas do tipo “bebê reborn” em unidades de saúde do município. A proposta visa evitar o “uso indevido de recursos públicos” e garantir que os serviços do Serviço único de Saúde (SUS) sejam destinados exclusivamente a pessoas humanas.
Essa ‘febre doentia’ da rede social precisa ser contida
Em entrevista à imprensa nesta terça-feira (20.05), o parlamentar explicou que mesmo que ainda não haja casos em Cuiabá, o projeto serve como prevenção para evitar que apareça pessoas levando “bonecos” para tomar a fila de quem realmente precisa.
“A gente ainda não teve casos em Cuiabá, mas já trabalhamos na prevenção para evitar que apareça alguém com problema psiquiátrico levando bonecos para tomar fila de quem realmente precisa de atendimento”, explicou.
Ranalli afirmou ainda que caso haja algum caso nas unidades de saúde a pessoa será encaminhada para uma avaliação psiquiátrica e a segurança será acionada, além de que, pessoas que prestarem atendimento também podem responder pela situação.
Questionado se o caso não deveria ser tratado de uma forma mais humanizada, visto que algumas mulheres podem estar sofrendo transtornos mentais, o vereador declarou que o encaminhamento ao psiquiatra é a “forma mais correta” de prestar esse apoio.
“Encaminhar para a psiquiatria já mostra nosso cuidado. Essa ‘febre doentia’ da rede social precisa ser contida. Temos que deixar claro que há limites (...) Uma pessoa real não pode ser ultrapassada na fila por alguém com um pedaço de borracha”.
O vereador pontou ainda que não entende o motivo desse tipo de pauta estar sendo levantada atualmente, ainda mais com o escândalo de corrupção no INSS e questões como as apostas – bets.
“Acho estranho esse que esse assunto esteja em alta. Justamente agora, que temos o maior escândalo de corrupção do INSS e consignados do Governo Federal, surge essa polêmica do bebê de borracha. Em Cuiabá isso não existe, então vamos deixar claro que aqui não vai acontecer”, pontou.
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