O governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), criticou o alto juro cobrado pela União Federal dos Estados, e disse que a culpa do endividamento dos Estados é da União, a qual ele chamou de “agiota”.
“Vivemos um momento de crise, a maior crise econômica de nossa história, daí, os governadores, os prefeitos, os gestores devem tomar medidas para cortar gastos, economizar para que sobre recursos para concretização das políticas públicas. Os Estados hoje estão superendividados, esse endividamento decorre dos juros cobrados da União Federal e infelizmente hoje a União Federal não passa de uma grande agiota que cobra juros exorbitantes dos Estados” declarou.
Taques disse que o momento é de cortar gastos, e governar sem pensar nas próximas eleições, mas sim, nas próximas gerações.
“Não adianta ficar chorando, você precisa cortar gastos, não administrar só com base na folha de pagamento, para que sobre recursos como eu fiz referência. Hoje, o administrador descente é um administrador que pensa nas futuras gerações e não nas próximas eleições, porque daí você compromete toda uma economia do seu Estado e do seu município” destacou.
Segundo ele, em sua gestão foram reduzidas Secretarias e cargos comissionados. “Nós reduzimos o número de Secretarias, cortamos cargos comissionados, enxugamos a máquina, para que sobre dinheiro para as políticas públicas voltadas para a Saúde, Segurança e Educação” disse.
O governador também defendeu a terceirização de serviços públicos para a iniciativa privada. “O Estado não tem que ser grande ou pequeno, tem que ser estratégico, mais cerebral, menos braços e menos pernas, o que não é possível o Estado fazer com competência, deve ser passado para a iniciativa privada, porque a função do Estado, o objetivo do Estado é satisfazer as necessidades do cidadão no que se envolve com Saúde, Segurança e Educação, até nessas áreas, se o Estado também não tiver condições, é possível que a iniciativa privada possa realizar algumas ações nestas três áreas” pontuou.
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