O presidente da Câmara de Várzea Grande, Fábio José Tardin, o Fabinho (DEM) concedeu pedido de vista ao líder do Poder Executivo, vereador Pedro Paulo Tolares, Pedrinho (DEM), ao Veto Parcial da proposta que dispõe sobre a obrigatoriedade de testagem e fornecimento de equipamentos de segurança e proteção regulamentados para a Covid-19, para todos os servidores públicos municipais ativos que mantêm contato com o munícipe nas áreas de Saúde, Assistência Social, Defesa Civil, Vigilância Sanitária, Guarda Municipal e Conselho Tutelar.
O Poder Executivo argumentou que a Secretaria de Saúde solicitou o veto por não ser teste seguro e não garantir 100% da certeza. A justificativa do Veto, não teve boa recepção do autor da proposta, vereador Rodrigo Coelho (PTB) e nem dos parlamentares, Ivan dos Santos (PRB) e o vereador Ícaro Reveles (PDT).
“Eu não consigo acreditar que isso seja motivo para se vetar um projeto de uma importância dessa. Então se não é 100% seguro para o servidor, não é 100% seguro para a população. É de suma importância que derrubamos esse veto parcial, porque ele derrubou o artigo 1º, que é justamente que fala da questão do teste”, destacou Reveles.
Ícaro ainda enfatizou que a testagem é necessária com a volta ao trabalho dos servidores no período integral: “Com esses decretos, e com a volta dos servidores em período integral é necessário que haja uma testagem em massa para garantir a segurança dos servidores, e principalmente da população que é atendida por eles”, disse. Leia mais - Servidores de VG retomam atividades em período integral em 18 de maio
Já o vereador, médico Miguel Angel (PL) se manifestou por manter o veto dizendo que deveria ser acrescentado ao projeto, que a testagem deveria conter a palavras, conforme orientação técnica: “O que poderia ser feito é acrescentar as palavras: realização de teste conforme a orientação técnica. O que quer dizer, se eu tenho um funcionário público que fez o teste, antes de retornar para a atividade profissional, ele sim deverá fazer o teste para ver se o IGM tá ausente e o IGG se faz presente para a gente quebrar o risco de transmissão”, destacou.
Vale destacar que o projeto tem cinco meses em tramitação, eledeu entrada no Legislativo várzea-grandense em abril e foi aprovado em 6 de junho. Com o veto parcial, ele retornou a Câmara no dia 11 de agosto.
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