Para evitar massacres como o de Realengo que comoveu toda a sociedade brasileira e o mundo, na escola municipal Tasso da Silveira, zona oeste do Rio, onde 11 crianças foram mortas e 13 ficaram feridas, o deputado federal Júlio Campos (DEM/MT) apresentou projeto que obriga implantação de câmeras de vídeo e equipamentos elétricos e eletrônicos de identificação de pessoas no interior das escolas.
“A tragédia de realengo não pode se repetir mais na história do Brasil. Por isso, a associação dessas medidas permitirá, não só, a prevenção da prática destes atos criminosos no interior dos estabelecimentos de ensino, bem como, a pronta reação, no caso de ocorrência de atos de bullying, no interior da escola, evitando-se que se formem mais assassinos, em decorrência de surtos provocados por agressões covardes, disfarçadas de brincadeira ou gozação”, defendeu Júlio Campos.
As investigações identificaram elementos que indicaram o bullying como um dos fatores que contribuíram para o crime. Colegas de classe afirmaram que o assassino, Wellington Menezes de Oliveira, ex-aluno da escola Tasso da Silveira, fora vítima de bullying e que um colega chegou a fazer a macabra previsão de que um dia ele "mataria muita gente".
Segundo o parlamentar, um dos problemas sociais que mais tem gerado preocupação nas famílias brasileiras é a criminalidade e a violência. E um dos alvos dos criminosos, dos traficantes, hoje, são as escolas, os estabelecimentos de ensino.
“Não bastassem os ataques promovidos em escolas – desde o ensino fundamental até o ensino superior, pelos próprios alunos, hoje, o mais comum são pessoas estranhas ao ambiente escolar. Nos meios de comunicação, escrito e falado tornou-se frequente os relatos de agressões, disfarçadas de brincadeiras, que colocam em risco a integridade física ou psicológica de nossos estudantes”, argumenta o parlamentar.
De acordo com o democrata, para resolver estes problemas, ele propôs, soluções normativas que reduzem os casos e minimizem as possibilidades de ocorrência de ações de intimidação de alunos ou de práticas de atos violentos no interior das escolas.
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