Após matéria do VG Notícias, o Ministério Público Estadual (MPE) investiga, por meio de inquérito civil, possível esquema de venda de softwares por parte da empresa ACPI – Assessoria, Consultoria & Planejamento Ltda.
Em fevereiro de 2016, o VG Notícias publicou com exclusividade que a empresa Betha Sistemas Ltda, protocolou denúncia da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (DEFAZ/MT), por possível formação de esquema de venda de softwares aos municípios de Mato Grosso, supostamente comandado pela empresa ACPI – Assessoria.
Na denúncia, a Betha apontou suposta ilegalidade perpetrada pela empresa ACPI – Assessoria, em virtude da “conversão de dados e troca de sistemas, para que nos dias seguintes fosse publicada uma licitação direcionada para a continuidade do licenciamento deste sistema implantado às pressas para favorecimento da ACPI Informática”.
Além disso, apontou que “para se resguardar e se manter no poder, a ACPI criou/comprou as empresas Airsoftware e Inovatus Sistemas de Informática Ltda ME, que em verdade são de propriedade dos sócios da ACPI, os quais se utilizam de interpostas pessoas para dar seguimento à sua saga empresarial”.
Diante dos fatos narrados, o promotor de justiça, Deosdete Cruz Júnior, da 1ª Promotoria de Justiça Cível de Várzea Grande, instaurou inquérito civil para apurar eventual ilegalidade em processo licitatório realizado pela Prefeitura de Várzea Grande, que teve a empresa ACPI Informática ou suas supostas empresas “fantasmas” como vencedoras do certame.
Importante destacar que a empresa ACPI – Assessoria prestou serviço ao município, relacionado à locação de software da Administração Pública, nas gestões dos prefeitos Walace Guimarães (PMDB), Maninho de Barros (PSD) e Sebastião dos Reis Gonçalves – o Tião da Zaeli (PSDB).
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