A presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereadora Paula Calil (PL), saiu em defesa do prefeito Abílio Júnior (PL) após a repercussão de um episódio ocorrido durante uma conferência municipal de saúde. A confusão envolveu uma professora da União Geral dos Trabalhadores (UGT), que utilizou linguagem neutra durante sua fala, ao empregar o termo “todes”. O prefeito interveio e vetou o uso da expressão.
Para Paula Calil, a postura de Abílio foi correta. “Estávamos em um evento oficial do município. A saúde é uma questão de humanidade, não de ideologia. E ‘todes’ não está no dicionário da língua portuguesa”, afirmou. Ela reforçou que o prefeito não expulsou a professora, apenas manifestou que não permitiria o uso de linguagem neutra durante a conferência. “Ele não foi deselegante, nem mal-educado”, disse.
A presidente da Câmara comparou a situação ao uso do dialeto cuiabano em eventos oficiais. “Temos o nosso jeito de falar, mas não usamos isso em uma conferência. Temos que saber nos portar”, afirmou. Para ela, o uso de linguagem neutra não é compatível com o caráter institucional de eventos públicos.
Questionada sobre a possibilidade de o prefeito ter agido de forma mais discreta, chamando a professora para conversar em particular, Paula respondeu que a fala ocorreu no momento da exposição da professora e que a postura do prefeito foi firme e respeitosa.
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