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Ministério Público
O Ministério Público Estadual (MPE) ingressou com Recurso de Apelação para tentar aumentar as penas impostas ao ex-chefe de gabinete de José Geraldo Riva, Geraldo Lauro e a dois contadores por suposta participação em esquema que desviou milhões da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT).
Os autos datados de 2009 eram provenientes da Operação Arca de Noé, que investigou crimes na Assembleia Legislativa utilizando factorings do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro.
Em setembro de 2018, o então juiz da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Marcos Faleiros, condenou Geraldo Lauro a 13 anos e 04 meses de prisão; e os contadores José Quirino Pereira e Joel Quirino Pereira, ambos a 11 anos e 08 meses de reclusão. A condenação foi pela prática de crime de peculato.
Faleiros ainda absolveu Juracy Brito, e determinou a extinção da punibilidade para Guilherme da Costa Garcia e Nilson Roberto Teixeira (ex-gerente da Factoring de Arcanjo), como também revogou a suspensão do processo contra João Arcanjo e determino o desmembramento dos autos para o prosseguimento da ação penal.
Diante disso, o Ministério Público interpôs Recurso de Apelação Criminal requerendo a reanalise do processo, como também das condenações impostas aos acusados, e a extinção da punibilidade, sobre o argumento de que as condutas deles teriam lesado em milhões aos cofres públicos por meio de esquema fraudulento.
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