O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi (PP) descartou nesta sexta-feira (09.12) qualquer possibilidade de disputar o governo de Mato Grosso em 2018. As declarações do ministro ocorreram após a cerimônia de entrega, no Palácio Paiaguás, de 57 certificados de autorização de criação de peixes no reservatório da usina hidrelétrica de Manso, no município de Chapada dos Guimarães.
“Não tenho intenção de disputar o governo do Estado. Já fui governador e acredito que dei minha contribuição quando estive aqui no governo”, limitou-se a dizer o ministro.
Maggi ainda falou sobre a crise econômica que Mato Grosso, e o resto do país enfrenta. Segundo ele, o Estado passa por um momento de crise momentânea, e que o problema está relacionado ao “fluxo de caixa”, e que futuramente com adoção de políticas públicas e medidas corretas o governador conseguirá vencer a crise.
Conforme Maggi, um dos motivos pela crise que o Estado atravessa é a queda na arrecadação relacionada ao setor produtivo. O ministro destacou que Mato Grosso perdeu em 2016 R$ 7 milhões de toneladas de grãos, e que além de não gerar arrecadação aos cofres públicos, o fato provocou desemprego e entre fatores negativos ligados a economia.
Reforma Tributária - O ministro Maggi comentou sobre a reforma tributária preparada pelo governador Pedro Taques (PSDB) que está tramitando na Assembleia Legislativa.
Maggi disse que quando assumiu o governo do Estado em 2003 também realizou uma reforma tributária, que segundo ele, colocou um fim no sistema paralelo de cobrança de imposto que não gerava recursos para os cofres públicos.
“A reforma foi feita, e assim conseguimos trazer a luz do dia muitas coisas. Mas já se passou mais de 15 anos praticamente, e as coisas vão se reorganizando, é fazer uma nova mudança, um ajuste, não tem nada de errado em fazer”, defendeu Maggi.
No entanto, o ministro alertou que o governador na sua reforma tributária “não pode sufocar, não pode matar os produtores que ajuda a economia de Mato Grosso”.
E finalizou dizendo: “O Estado de Mato Grosso não é um Estado quebrado. Ele tem dificuldade momentânea, e passando isso vamos em frente”.
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