O deputado Lúdio Cabral (PT) disse, em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (28.05), que a Controladoria Geral do Estado deveria conduzir as investigações sobre os contratos de empréstimos consignados dos servidores públicos.
“O ideal seria que a Controladoria Geral do Estado conduzisse essas investigações, até porque eles têm as ferramentas mais adequadas para isso, mas é uma decisão que cabe ao Poder Executivo e cabe à Assembleia avaliar o andamento desse processo, se ele produzirá resultado ou não”, afirmou.
Conforme já noticiado anteriormente pelo , o deputado estadual Wilson Santos (PSD) denunciou na sexta-feira (23) que a Capital Consig, instituição financeira suspeita de atuar sem autorização do Banco Central, causou um dos maiores golpes da história de Mato Grosso, com prejuízos bilionários a mais de 12 mil servidores públicos estaduais. A empresa, que pode ter ligação com uma facção criminosa, teria operado por meio de fraudes em empréstimos consignados.
Ao longo desta semana, outras instituições financeiras começaram a aparecer em denúncias, como a Cartos, que trabalha com cartões de crédito. “Nós vamos levantar todas essas instituições para incluir isso no Decreto Legislativo e só depois disso votar a suspensão desses convênios” explicou Lúdio.
O deputado reforçou ainda que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) está trabalhando nas investigações e que o objetivo da casa é devolver os contratos aos servidores, já que muitos não chegaram nem a ver o documento.
O informou mais cedo, que o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) n° 4/2025, que propõe suspender os efeitos do convênio firmado entre a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e a empresa Capital Consig Sociedade de Crédito Direto S.A., autorizada a realizar consignações em folha de pagamento, foi adiado devido ao pedido de vista do deputado Beto dois a Um. A matéria retornará à pauta na próxima quarta-feira (04.06).
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