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Política Terça-feira, 19 de Junho de 2018, 11:17 - A | A

Terça-feira, 19 de Junho de 2018, 11h:17 - A | A

ELEIÇÕES 2018

“Isso é conversa de quem não conhece os números do Estado”, diz Taques sobre dívidas apontadas pela oposição

Adriana Assunção/VG Notícias

VG Notícias

Taques

 

O governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), em entrevista na manhã desta terça-feira (19.06), fez um breve balanço sobre a gestão e admitiu conversar com vários partidos políticos sobre disputar à reeleição em 2018.

“Estamos conversando com vários partidos, ouvindo o cidadão, ouvindo as pessoas, estamos ouvindo seguimentos para saber dessa possiblidade que será decidida nas convenções. Estamos ouvindo 10 partidos políticos”, afirmou o governador, durante entrevista à Rádio Vila Real.

Taques respondeu sobre as críticas da oposição em relação à contradição entre o crescimento na arrecadação e a crise financeira. Entre elas, as declarações de que Taques pegou o Estado com R$800 milhões em dívidas e deve entregar com R$ 4 bilhões.

“Eu não sou o último grão de soja deste cerrado, eu não sou o bicho da goiaba, eu não sou o maior empresário do Estado. Eu sou um servidor público, que foi procurador da República, que colocou sua vida em risco para resolver o problema da criminalidade, e meu patrimônio é o mesmo. Dizer que foi um fracasso, essa conversa de que Mato Grosso tem R$ 25 bilhões e não consegue pagar suas dívidas, isso é conversa de quem não conhece os números do Estado, nós teremos tempo de mostrar a verdade, para cada mentira, mil verdades”, defendeu o gestor.

Sobre o crescimento, Taques apontou uma melhora, no entanto, queda em razão da inflação entre os anos de 2015 e 2017, e também citou os compromissos adquiridos pelo Estado.

“O Estado de Mato Grosso cresceu! Isso é fato, mas só nos anos de 2015 e início de 2017, nós tivemos uma queda em razão da inflação, que foi muito alta e todos aqui sabem, só que - o repasse aos Poderes, só que - a dívida com a União, só que – o pagamento aos servidores, em razão das leis salariais aprovadas, isso prejudicou a nossa administração”, citou o governador, que completou: “Se eu deixar de pagar a dívida com a União, Mato Grosso não recebe o FPE – O Fundo de Participação dos Estados, o Estado entra no Cadin - que é o Serasa, o SPC dos Estados".

O governador ressaltou que apresentou a PEC do Teto para diminuir a dívida. Além disso, pontuou a LDO apresentada à Assembleia Legislativa com 15% a menos, no valor do repasse aos Poderes, porém não obteve sucesso na aprovação.

“Eu apresentei a LDO pela primeira vez com 15% a menos dos repasses aos Poderes, não foi aprovado na Assembleia Legislativa, porque não mando na Assembleia Legislativa. Eu sou o governador do Estado, eu não posso entrar em briga, eu apresento o projeto, tento fazer o convencimento e perdi. Alguns dizem que precisamos diminuir o tamanho do Estado, mas diminuir onde? Diminuir o número de policiais nas ruas? Não farei isso!”, afirmou o gestor.

Entre as pontuações, Taques destacou que todos Poderes precisam contribuir e citou o congelamento da dívida para o ano que vem.

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