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Política Terça-feira, 15 de Janeiro de 2019, 17:06 - A | A

Terça-feira, 15 de Janeiro de 2019, 17h:06 - A | A

EM ESTUDO

Governador vai demitir servidores e reduzir diretoria para enxugar MT Gás

Lucione Nazareth/ VG Notícias

MT Gás

 

Com 23 servidores, com salário que varia de R$ 1.825 a R$ 18.250 mil, e uma folha de pagamento mensal de mais de R$ 138 mil, a Companhia Mato-Grossense de Gás (MT Gás), não será extinta, mas o governador Mauro Mendes (DEM), vai reduzir número de servidores e diretores para enxugar a estrutura. A informação é do próprio governador.

Segundo ele, extinguir imediatamente a MT Gás seria "enterrar" o sonho de muitas pessoas que acreditaram que o Gás Natural seria viável - por este motivo decidiu fazer mais uma tentativa, inclusive já agendou uma visita à Bolívia para tratar do assunto com o presidente boliviano.

Sobre a remuneração para alguns secretários no conselho da autarquia, o governador justificou que é uma forma de compensar o salário de alguns secretários que se predispõem a trabalhar no Estado em favor da sociedade - e que não ganha suficiente para executar a função.

Mauro Mendes destacou que a MTGás tem um passivo de mais de R$ 13 milhões.

A MT Gás é responsável por cuidar do gás natural a ser distribuído nos postos de combustível de Mato Grosso. Porém, o que chama atenção é que desde agosto, Mato Grosso está sem Gás Natural Veicular (GNV) para vender.

Folha Salarial da MT Gás - De acordo com o Portal Transparência da Secretaria de Estado de Gestão (Seges/MT), responsável pela gestão do salário dos servidores públicos, a folha de setembro da MT Gás (última disponível no portal), constam com 23 servidores que recebem salários que variam entre R$ 1.825,00 a R$ 18.250,00 mil.

Conforme a Folha, ao todo são gastos R$ 138.550,28 mil somente com o pagamento dos 23 servidores da autarquia. Deste total, a MT Gás gasta R$ 36.138,00 mil somente com os membros do Conselho Administrativo e Fiscal da empresa - que é composto por 12 servidores.

Na gestão de Pedro Taques, estavam entre os membros do Conselho Administrativo da MT Gás, a então secretária adjunta de Relação Institucional do Governo, Julyene Paolla dos Reis, considerada braço-direito do tucano. Ela recebia salário de R$ 3.832,50 mil como membro do Conselho.

O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, também consta na folha de pagamento da MT Gás para ocupar a função de membro do Conselho. Ele também recebia o salário de R$ 3.832,50 mil.

Mas, o maior o salário da autarquia, pago na gestão de Taques, é do servidor Juliano Muniz Calçada no valor de R$ 18.435,50 mil - que consta como diretor comercial da empresa pública e membro do Conselho Administrativo. O salário deste servidor é superior ao do diretor-presidente da MT Gás, Emanuel de Figueiredo Júnior, que recebe subsídio no valor de R$ 18.250,00 mil.

Consta no portal, que Juliano Muniz tinha remuneração de R$ 14.600,00 como Diretor Comercial, e mais R$ 3.835,50 mil por ser membro do Conselho Administrativo.

Sobre a folha – A assessoria da Secretaria de Estado de Gestão informou que a folha salarial da MT Gás não está atualizada (dados do mês de dezembro) porque ocorreu um problema técnico no Portal, mas que já estava sendo solucionado e que em breve todos os dados serão atualizados e disponibilizados a qualquer cidadão que desejar ter acesso.

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