A deputada federal Gisela Simona (União Brasil) avaliou que o senador Wellington Fagundes (PL) e o governador Mauro Mendes (União Brasil) podem reeditar, em 2026, a aliança que formaram nas eleições gerais de 2022 — agora com os papéis invertidos. Enquanto Fagundes articula sua candidatura ao Governo do Estado, Mauro é cotado para disputar uma das duas vagas ao Senado, embora ainda não tenha confirmado essa intenção.
Segundo Gisela, o cenário ainda é incerto e está condicionado às articulações partidárias e às definições das federações nacionais. O União Brasil, por exemplo, negocia uma federação com o Progressistas, mas a união ainda depende de aval do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Acredito que é possível. União Brasil e PL caminharam juntos nas últimas eleições, então esse é um dos caminhos possíveis. Mas ainda acho que é muito cedo. Muito cedo em que contexto? Estamos vendo um cenário nacional em constante mudança, com alguns partidos ainda formando federações, como o União com o PP. Temos o PSDB com o Podemos, e o próprio MDB com o Republicanos”, afirmou.
Em 2022, Wellington disputou a reeleição ao Senado e saiu vitorioso. Da mesma forma, Mauro Mendes foi reeleito governador com uma vitória expressiva. Ambos já contam com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para suas possíveis candidaturas. Bolsonaro, inclusive, já chegou a pedir votos para Mendes em um evento com apoiadores no Rio de Janeiro.
Entretanto, dentro do União Brasil, ainda é uma incógnita como se dará a definição das candidaturas majoritárias. Apesar das movimentações, Gisela reforçou que tudo ainda está no campo da especulação: “Tudo agora ainda é especulação. Teremos até agosto ou setembro para essas definições nacionais. Existe, ainda, a possibilidade de mudança no Código Eleitoral, já aprovada no Senado e em tramitação na Câmara. Tudo isso pode alterar o tabuleiro político”, concluiu.
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