Em entrevista à Carta Capital publicada nesse domingo (28.09), o ex-senador e ex-presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou que mantém conversas avançadas com MDB e PDT para uma possível candidatura ao Senado em 2026 no Rio Grande do Norte.
Segundo Prates, a decisão não está ligada à sua saída da presidência da Petrobras, em maio de 2024, mas à falta de espaço e participação no processo de escolha de candidatos dentro do PT.
“Candidaturas foram lançadas de cima para baixo, sem discussão interna. Fui senador, presidi a Petrobras e, ainda assim, não houve consulta. Meu ponto não é buscar espaço para mim, mas defender que o processo seja participativo, incluindo as bases”, afirmou.
Prates ressaltou que não busca cargos por interesse pessoal: “Não posso dizer que estou indo para uma legenda para ser candidato a alguma coisa. Tenho minha vida profissional definida e posso perfeitamente viver sem a política. Vou para a política porque gosto dela, não porque preciso de mandato.”
Sobre sua saída da Petrobras, o ex-presidente criticou a gestão do setor energético: “Hoje há uma crise gigantesca acontecendo. O setor exige integração, planejamento e inteligência, não disputas internas. Política energética em um país como o Brasil não deve ser guerra por espaços, mas gestão coordenada e estratégica.”
Ele comentou ainda que a situação do Ministério de Minas e Energia, sob Alexandre Silveira (PSD), e da Casa Civil, com Rui Costa (PT), não atende às demandas do setor: “Se você perguntar a qualquer pessoa minimamente séria do setor de energia se está satisfeita, a resposta é não. É um caos total.”
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