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Política Segunda-feira, 02 de Março de 2015, 08:00 - A | A

Segunda-feira, 02 de Março de 2015, 08h:00 - A | A

Improbidade

Ex-presidente da Câmara afirma que consultou TCE e optou por não recolher impostos e consignados retidos de servidores

Waldir Bento disse que sempre foi transparente com os parlamentares, e a cada quadrimestre apresentava o balanço das contas e todos conheciam a situação.

por Edina Araújo/VG Notícias

O vereador Waldir Bento (PMDB), negou que tenha deixado déficit de mais de R$ 1,2 milhão ao seu sucessor, Jânio Calistro (PMDB), embora o balanço apresentado por sua equipe contradiz a versão do peemedebista.

Conforme balanço financeiro referente ao exercício de 2014 – gestão de Waldir Bento -, o ex-presidente deixou de pagar a importância de R$ 102.711,04 de empréstimos à Caixa Econômica Federal, R$ 154.916,12 para a Previvag, R$ 774.706,47 referente ao IRRF, R$ 91.628,43 de INSS, R$ 19.458,19 valor que refere ao plano de saúde, entre outros.

Para justificar a retenção dos valores e não repassados aos órgãos e instituições bancárias de direito, Bento afirmou que fez uma consulta verbal ao Tribunal de Contas do Estado (TCE/MT), e por isso decidiu pagar a folha de pagamento e o décimo terceiro, por concluir, que perante o TCE, apropriar do dinheiro retido e não pagar as instituições seria uma falta menos grave do que deixar de pagar a folha de pagamento e o décimo terceiro.

“Fiz uma consulta junto com uma equipe jurídica e contador no TCE para saber qual era o entendimento do tribunal sobre o não pagamento do salário e o décimo terceiro. E optamos por reter o imposto e não pagar, porque entendemos que seria uma falta menos grave”, justificou.

Waldir Bento disse que sempre foi transparente com os parlamentares, e a cada quadrimestre apresentava o balanço das contas e todos conheciam a situação.

Questionado quanto à verba de gabinete que recebeu no valor de mais de R$ 120 mil retroativos, mesmo com a situação financeira difícil, Waldir Bento desconversou.

Improbidade - O ex-presidente poderá responder por ação de improbidade por falta de repasse de descontos salariais para pagamento de empréstimos consignados. "O não repasse dos descontos relativo as operações de empréstimos consignados às Instituições Financeiras, para atender qualquer outro fim, fere o princípio da moralidade administrativa", explicou assessoria jurídica do site.

Outro lado - A assessoria jurídica do presidente da Câmara de Várzea Grande, Jânio Calistro informou a reportagem do VG Notícias, que encaminhará as contas de Waldir Bento ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público de Contas.

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