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Política Quinta-feira, 18 de Julho de 2013, 10:54 - A | A

Quinta-feira, 18 de Julho de 2013, 10h:54 - A | A

Estado pagou R$ 516 mil em salários para servidores mortos; “Nosso sistema da SAD não detectou estas mortes”, diz Faiad

por Lucione Nazareth/VG Notícias

O Governo do Estado pagou em três meses R$ 516 mil em aposentadorias e pensões para 69 servidores já falecidos. A informação é do secretário estadual de Administração, Francisco Faiad.

Segundo levantamento realizado pela Auditoria Geral do Estado (AGE), no mês de maio foi detectado por meio de um monitoramento, que 69 servidores estaduais - já falecidos, continuavam a receber pensões e aposentadorias. Conforme a AGE, no total, o Estado depositava R$ 172 mil por mês para o pagamento destes servidores.

A Auditoria chegou às informações devido um rastreamento de bancos de dados do Estado e da União. “Conseguimos descobrir estes servidores mortos que estavam recebendo graças ao cruzamento de dados do sistema de óbitos do Estado e a da Previdência Social”, explicou a AGE por meio da assessoria de imprensa.

Em entrevista ao VG Notícias, o secretário Francisco Faiad explicou que o Estado não tinha como ter conhecimento da morte dos servidores porque eles haviam falecidos fora de Mato Grosso, mas garantiu que já assinou um convênio com o Ministério da Previdência Social para que a falha não volte a acontecer.

“Nosso sistema da SAD não detectou estas mortes. Caso a morte aconteça fora do Estado o sistema não detecta, mas já assinamos um convênio com o Ministério da Previdência para resolvermos isso e não deixar mais que isso aconteça” explicou Faiad.

Ainda segundo ele, o Estado já havia pago para os 69 servidores três meses de salário, ou seja, R$ 516 mil. No entanto, ele assegurou que o dinheiro não foi sacado por ninguém da família destes servidores mortos e que o dinheiro estaria “parado” no Banco do Brasil, não acarretando prejuízos aos cofres públicos.

“O dinheiro que pagamos a eles está parado no banco, ninguém da família foi lá sacar. Já protocolamos um ofício para o Banco do Brasil devolver o dinheiro para a conta do Estado. Acreditamos que até o final deste mês o dinheiro já estará de volta nos cofres do Estado”, finalizou o secretário.

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