O governador do Estado, Mauro Mendes (DEM) afirmou que não irá questionar as decisões tomadas pelos prefeitos dos municípios de Mato Grosso quanto ao toque de recolher, porém, deixou claro que não considera que seja o momento para isso. O democrata participou na manhã dessa segunda-feira (06.04) de uma “live” feita pelo secretário de Saúde do Estado, Gilberto Figueiredo.
A afirmação do governador se deu, após o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) anunciar no último sábado (04) que não descarta as medidas de toque de recolher, pois um relaxamento social estaria acontecendo na Capital, onde carros estavam circulando em excesso, assim como superlotação no transporte coletivo.
De acordo Mauro, é impensável comparar ou até mesmo imaginar que se possa adotar o mesmo procedimento do Estado de São Paulo, em Cuiabá, ou até mesmo em municípios que não tenha nenhum caso de coronavírus (Covid-19) confirmado, muito menos casos suspeitos.
Ele ressalta que o Governo do Estado apenas estaria orientando via decreto um procedimento “técnico” que deveria ser tomado nos municípios de Mato Grosso, mas respeita a decisão do Ministério Público do Estado (MPE) e o Tribunal de Justiça do Estado (TJ/MT) de entenderem que essa responsabilidade é de cada município.
"Então a partir de agora quem vai abrir e fechar comércio ou outras atividades são os prefeitos de Mato Grosso. Se mantiver aberto responsabilidade deles, fechado responsabilidade deles”.
O chefe do executivo ainda frisou que prefeito é autoridade municipal, “se ele optar pelo toque de recolher em caso de pandemia grave, que eu não considero nesse momento, mas ele pode fazer isso, pois se é pertinente ou não, cabe a ele fazer esse juízo de valor”, encerrou o governador.
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